RESUMO Introdução: A violência obstétrica se dá de várias formas, desde a tomada de decisões sem o consentimento da gestante, até abusos e insultos. Nesse sentido, o estudo trará como objetivo analisar as evidências científicas sobre a atuação do enfermeiro na prevenção à mulher durante o processo gravídico. Objetivo: Apresenta uma abordagem qualitativa para estudar as evidências científicas sobre a atuação do enfermeiro na prevenção contra violência obstétrica à mulher durante o processo gravídico. Método: Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura, composta por 6 etapas. Resultados e discussão: Foram incluídos 15 artigos que atenderam aos critérios de inclusão previamente estabelecidos e assim distribuídos nas bases de dados selecionadas. Diante da discussão dos resultados foram organizadas em dois subtemas, sendo: violência obstétrica e Assistência adequada à parturiente. Considerações finais: Este estudo mostrou a identificação e as variadas formas de violência obstétrica, praticadas com uma alta frequência nos serviços de saúde pública e privado. Resultando na necessidade de que os profissionais de saúde revejam seus conceitos por meio de ações como acolher a parturiente, trabalhar com a educação continuada, bem como, informando seus direitos, apoiar a disseminação das boas práticas na assistência ao parto e nascimento, com a finalidade de reduzir as intervenções desnecessárias, reduzir o excesso de cesarianas e esclarecer sobre a infraestrutura. Devendo garantir os direitos fundamentais na assistência obstétrica que se sustentem na desmedicalização do nascimento e na prática baseada em evidências, atendendo a questões como a presença do acompanhante, a possibilidade do parto em posição vertical, o cumprimento do plano de parto construído pela mulher, o consentimento livre e esclarecido antes da realização de procedimentos médicos (como episiotomia, a cesariana), o uso comedido e apropriado de tecnologias. Descritores: Violência Obstétrica, Assistência de Enfermagem, Saúde da Mulher.