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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
CONHECIMENTO SOBRE A VACINA COVID-19 ENTRE GRADUANDOS DE ENFERMAGEM DA UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Relatoria:
Lais Fernanda de Lima Alcantara
Autores:
  • Amanda Monteiro dos Santos
  • Katiuscia Araújo de Miranda Lopes
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: Diante dos 110 mil casos em 114 países, a Organização Mundial da Saúde decreta pandemia por COVID-19 em março de 2020. No Brasil, a vacina, aliada às medidas sanitárias, foi implementada para mitigar o avanço da doença. Para aplicação em humanos, esta precisava ter pouco efeito colateral, ser eficaz e capaz de prevenir/impedir casos graves em mais de 50% dos vacinados. Mesmo com evidências científicas, a hesitação em vacinar, decorrente de concepções sociais de risco à saúde individual e coletiva, reflete na susceptibilidade ao adoecer e acesso aos serviços de saúde. OBJETIVO: Investigar o conhecimento sobre as vacinas contra a COVID-19 entre graduandos de enfermagem. MÉTODO: Trata-se de um estudo transversal descritivo realizado de Agosto de 2022 a Março de 2023 entre os estudantes de Enfermagem, Campus Santo Amaro, Universidade de Pernambuco. Os dados foram coletados aplicando-se questionário eletrônico com Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e variáveis do estudo. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética sob o número CAAE: 46533421.8.0000.5195. RESULTADOS: 216 alunos responderam ao questionário, 67,7% optaram pela vacina Pfizer®, seguida pela Janssen 7,13%, Sinovac® 7,87% e AstraZeneca® 6,94%. A motivação da escolha da vacina variou entre menor reação adversa 50,92%, efetividade 25,47% e tipo de vacina 14,35%. Sobre efetividade, 40,74% atribuíram ao estímulo no sistema imunológico, 30,56% à prevenção, 21,76% à proteção e 4,63% à segurança. No entendimento sobre reação adversa, 37,97% acreditavam ser efeito colateral, 37,97% resposta indesejável e 23,61% resposta esperada. Quanto aos tipos vacinais, 21,75% assinalaram ser de vírus inativado/atenuado, RNA e DNA, enquanto outros 18,05% não sabiam a respeito. Sobre o Insumo Farmacêutico Ativo, 67,1% desconheciam. Quanto à elaboração de uma vacina segura, 44,44% consideraram estudos pré-clínicos e clínicos fases 1 a 3. Além disso, 81,49% julgaram ser função da Agência Nacional de Vigilância Sanitária a liberação de vacinas no país. CONCLUSÃO: Não foi possível obter respostas de todos os alunos do curso, sendo difícil a devolutiva dos questionários em algumas turmas. Os dados reforçam a importância de ampliar o conhecimento a respeito de vacinas, a fim de repercutir positivamente na cobertura vacinal. Assim, para o desenvolvimento de pesquisas futuras, recomenda-se a educação em saúde, avaliando a influência na ampliação do conhecimento.