Introdução: A Organização Mundial de Saúde tem recomendado a implementação de boas práticas na atenção ao parto e encorajado a utilização de Estratégias Não Farmacológicas no alívio da dor. Esses métodos são tecnologias de cuidado, reconhecidas pela sua eficácia, não demandam recursos sofisticados e podem substituir procedimentos invasivos. Os profissionais de enfermagem, particularmente enfermeiros tem habilidades para oferecer apoio emocional, respeitar a individualidade, orientar e utilizar estas estratégias contribuindo para humanização do parto. OBJETIVO: Identificar a atuação da enfermagem no manejo das medidas não farmacológicas para alívio da dor em mulheres para a construção de uma melhor vivência do trabalho de parto. MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura com abordagem qualitativa. A análise dos estudos foi dividida em três fases: identificação, triagem e elegibilidade. Foram realizadas pesquisas na Biblioteca Virtual em Saúde utilizando os descritores: dor de parto, dor do trabalho de parto e terapia farmacológica, nos idiomas inglês e português, tendo como resultado 287 artigos, 60 na MEDLINE, 104 LILACS, 123 BDENF. Após a triagem foram incluídos 15 artigos para estudo. Resultados: Foi possível observar que o envolvimento do profissional da enfermagem em serviços e espaços de discussão é fundamental para modificar a utilização de práticas invasivas na obstetrícia. A categoria possui o embasamento teórico/científico necessário para que seja prestado assistência baseada em evidências, focando no cuidado integral da mulher. Apesar do empenho da equipe de enfermagem na aplicação dos métodos, se faz necessário salientar que toda a equipe multiprofissional tem relevância durante esse processo, considerando que a humanização é um princípio utilizado por todos os profissionais que prestam assistência, com intuito de reduzir ou contribuir para eliminar atitudes de cunho intervencionista. CONCLUSÃO: No que tange à atuação da equipe de enfermagem quanto a utilização dos métodos não farmacológicos para alívio da dor, foi possível concluir que a enfermagem contribui para uma assistência humanizada, fornecendo um ambiente adequado, ouvindo a gestante e ajudando-a a sentir-se apta para o uso dos métodos não farmacológicos. As estratégias para alívio da dor previnem intervenções desnecessárias, contribuindo para reduzir riscos a parturiente e ao RN e devem merecer destaque na sistematização da assistência de enfermagem.