Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM DIANTE DA INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL EM PACIENTES COM SEPSE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Relatoria:
Adyverson Gomes dos Santos
Autores:
- Maria Eduarda da Silva Rodrigues
- Wanderson Yure de Lima Silva
- Márcia Maria Medeiros dos Santos
- Alana Tamar Oliveira de Sousa
- Elicarlos Marques Nunes
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: a sepse é uma disfunção orgânica com potencial risco de vida, causando respostas desreguladas do hospedeiro à infecção. a intubação endotraqueal é um procedimento invasivo para alcance de vias aéreas artificiais, um procedimento comum em paciente com sepse. OBJETIVO: identificar as principais intervenções realizadas por enfermeiros diante do paciente no processo de intubação com sepse. METODOLOGIA: trata-se de uma revisão integrativa da literatura em que foram utilizados artigos originais, completos e gratuitos nos idiomas espanhol, português e inglês do período de 2018 a 2022. A busca fundamentou-se no cruzamento dos descritores combinados com operadores booleanos: “Intubação endotraqueal:” AND “Sepse” AND “Cuidados de enfermagem” nas bases de dados LILACS, PubMed e na BDENF. Foram encontrados 1.848 estudos, deste foram selecionados 30 após a leitura integral dos títulos e resumos e seis foram incluídos a esta revisão. RESULTADOS: Os estudos mostram que inicialmente é necessário que o enfermeiro esteja apto a manusear equipamentos e carro de emergência caso surjam complicações. De imediato, a equipe de enfermagem deve estar atenta na preparação da bandeja de intubação, reunir os medicamentos necessários, checar e testar o cuff, auxiliar na ausculta e na fixação. Para paciente sépticos, é necessário manter observação constante, reavaliando as condições metabólicas. Alguns cuidados são necessários também para a prevenção de Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica como aspirar o tubo orotraqueal, caso o paciente se apresente secretivo, posicionando o filtro acima do nível cefálico do paciente, realizar higiene oral e manter a cabeceira elevada em 30º. Além disso, outros cuidados devem ser implementados como reavaliar o quadro séptico, bem como realizar manejo de bundle de acordo com protocolos instituídos para controle de infecção, manejo hemodinâmico, cuidados com a ventilação e utilização de terapias adicionais. CONSIDERAÇÕES FINAIS: entende-se que o paciente critico é vulnerável e está susceptível a adquirir infecções, mas que simultaneamente a equipe de enfermagem se torna peça-chave na recuperação do paciente com sepse e na prevenção de outras complicações.