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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
CRENÇAS E FALTA DE INFORMAÇÃO COMO BARREIRAS AO PROCESSO DE ALEITAMENTO MATERNO
Relatoria:
Maria Eduarda Vidal Santos Omena
Autores:
  • Ana Letícia da Silva Araújo Ricardo
  • Sarah Waldriane dos Santos Melo
  • Sahmara Ketilly Pinheiro Silvestre
  • Eliézer Henrique Pires Aciole
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Trabalho de conclusão de curso
Resumo:
Introdução: Os benefícios do leite materno são comprovados tanto para o lactente quanto para a nutriz e sua família, porém a amamentação segue sendo interrompida precocemente e, consequentemente, eleva as taxas de morbimortalidade infantil. Diversos fatores estão relacionados a essa interrupção como a questão dos aspectos socioculturais relacionados ao ambiente e à cultura a qual a nutriz está inserida, e que em muitos casos são permeados aspectos socioculturais por crenças e mitos, falta de vontade ou preguiça de amamentar, a volta à rotina de trabalho, estética, uso de bicos artificiais, falta de preparo ou falta de conhecimento sobre aleitamento materno e influência de pessoas de referência da nutriz sobre o processo de amamentação. Objetivo: Analisar as crenças e falta de informação como barreiras ao processo de aleitamento materno. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo exploratório de campo com abordagem quantitativa, em que foi realizada em Unidades básicas de saúde no município de Belo Jardim – PE. Foram entrevistadas 115 puérperas maiores de 18 anos de idade, que tiveram intercorrências durante a amamentação respeitando os critérios de inclusão e exclusão. Resultados: Os principais mitos relatados pelas nutrizes nos estudos são de que o leite pode secar, que produzem pouco ou que o mesmo é fraco, deixando-as inseguras quanto à nutrição do bebê. Esta insegurança, quando associada ao choro incessante do lactente tem tendência de gerar desconforto na mãe, induzindo-a a oferecer outros tipos de alimentos como água, chás ou fórmulas infantis precocemente, entretanto, a hipogalactia não é um fenômeno recorrente nas nutrizes. Muitas mulheres mudam sua alimentação de acordo com suas crenças na gravidez com o objetivo de produzir mais leite. Mesmo que nos tempos atuais as lactantes já possuam maior nível de conhecimento sobre os benefícios do aleitamento materno, os aspectos socioculturais ainda exercem influência na introdução de alimentos complementares antes da idade recomendada. Considerações Finais: Em virtude do que foi exposto, a falta de informação e as crenças influenciam quanto ao desmame precoce, sendo prejudicial para o neonato pois é de suma importância a amamentação até pelo menos os 6 primeiros meses de vida, se fazendo necessário que os profissionais de saúde reconheçam esses fatores e atuem auxiliando a nutriz a obter mais conhecimento sobre a amamentação e sua importância.