Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DAS MULHERES SOBRE VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA
Relatoria:
Bianca de Sousa Castro
Autores:
- Tácila Thamires de Melo Santos
- Wezila Gonçalves do Nascimento Silva
- Emilie de Menezes Chianca Vieira
- Ana Luiza da Silva Costa
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A violência obstétrica é um tema pouco abordado ainda, porém de acordo com o Ministério da Saúde são atos que infringem o estado mental e físico das mulheres que estão realizando o pré-natal, em trabalho de parto, pós-parto, ou então em casos de abortamento, onde a mulher está muito fragilizada e necessita de cuidados específicos, e ou a seus familiares, que ali à acompanha. Objetivo: Avaliar o conhecimento das mulheres sobre violência obstétrica. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, de abordagem quantitativa realizado na Estratégia de Saúde da Família do município de Campina Grande/PB, no âmbito da Estratégia Saúde da Família. Para coleta dos dados foi criado um instrumento específico elaborado pelos pesquisadores, no qual conteve perguntas com informações sociodemográficas e questões sobre o entendimento dos entrevistados e se sabem algo sobre o assunto. Esse trabalho seguiu os termos técnicos da Resolução nº 466/12 do Comitê de Ética e Pesquisa. Sendo aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas (FACISA), tendo como número de registro o CAAE: 22529619.9.0000.5175. Resultados: Participaram desta pesquisa 187 mulheres. A maioria, 57,8% com faixa etária entre 21 a 30 anos de idade. Dentre as 187 mulheres, 54% delas tiveram parto normal. Das entrevistadas, 31% afirmaram ter pouco conhecimento e 61,4% asseguraram que sabem identificar a violência obstétrica. Quanto a denúncia, 57,2% das participantes referem que denunciariam se presenciassem algum tipo de violência obstétrica. Na tabela 3, das 57,7% das mulheres que referiram não conhecer o que é violência obstétrica também confirmam que não saberia identificar (p-valor: 0,00). Mesmo não conhecendo o que é violência obstétrica, 61% alegam que ao presenciar denunciaria. Considerações finais: Conclui-se assim que, das 57,7% das mulheres que referiram não conhecer o que é violência obstétrica também confirmam que não saberia identificar. O que demonstra que a falta de conhecimento prévio a respeito do assunto traz muitos malefícios a vida dessas mulheres. É necessário maior conscientização acerca da violência obstétrica, principalmente por parte dos profissionais de saúde, para que os direitos mais básicos das mulheres não sejam violados, observando-se as propostas de humanização e recomendação da Organização Mundial de Saúde.