Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
HOSTILIDADE COM MINORIAS SEXUAIS E DE GÊNERO: UMA EPIDEMIA QUE NÃO ENTRA DE QUARENTENA
Relatoria:
Bárbara Emanuelly Fernandes Lima
Autores:
- Wezila Gonçalves do Nascimento
- Tácila Thamires de Melo Santos
- Nadja Patrícia Alves da Silva
- Kleber Santos Marques de Souza
- Jaqueline Pereira Cavalcanti
- Silvania clementino Sa da Silva Oliveira
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Trabalho de conclusão de curso
Resumo:
Introdução: O preconceito e a discriminação dos indivíduos com condutas sexuais opostas ao padrão heteronormatizado, são determinantes de saúde, uma vez que provocam vulnerabilidades específicas, instituem obstáculos simbólicos ao acesso, induzem a qualidade da atenção, e carregam forte potencial para provocar processos de sofrimento, adoecimento e morte prematura deste grupo. Objetivo: Avaliar os tipos de violência sofrida pela população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travesti e Trans, Queer, Intersexuais, Assexuais, Pansexuais, Não-binários e mais – LGBTqiapn+ nos anos de 2020 e 2021 no Brasil. Materiais e Métodos: estudo exploratório descritivo, abordagem o estudo quantitativo dos dados dos registros de mortes e violências contra pessoas LGBTqiapn+ no Brasil em 2020 e 2021. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva de frequência absoluta e relativa, agregados em Excel (Microsoft Office®, EUA, 2010) e analisados no programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS, IBM® Company, version 25.0, EUA). Resultados e Discussões: obteve-se, número total de morte: 237 (2020) e 316 (2021); faixa etária:
destaque para “missings” 34,18% (2020) e indivíduos de 20 a 29 com 30,38% (2021);
etnia: “missings” 41,7% (2020), brancas 40,2% (2021); causas mortis: arma de fogo
(2020), esfaqueamento (2021); local: locais públicos (2020) e locais privados (2021); suicídios: travestis e mulheres trans lideram ambas as pesquisas; região: nordeste com maior índice. Considerações finais: Este estudo permitiu observar a proximidade dos perpetradores com essas vítimas. Muitas vezes sendo seus pais, familiares ou até mesmo seus próprios parceiros. É de extrema importância democratizar o conhecimento, conscientizar cidadãos, órgãos políticos e segurança pública, quebrar sutilmente as normas impostas pela sociedade e buscar engajar-se nas melhores práticas.