Objetivo: Avaliar a cobertura vacinal para Covid-19 nos municípios da 3ª Gerência Regional de Saúde do Estado da Paraíba. Método: Estudo descritivo ecológico de série temporal que teve como unidades de análise a cobertura vacinal para a Covid-19. Os dados são secundários obtidos no site oficial do Localiza SUS, responsável pelo registro de todas as vacinas Covid realizadas no Brasil. Os dados foram tabulados no programa Excel (Microsoft Office®, EUA, 2010) e analisados no programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS, IBM® company,version 24.0, EUA). Os dados foram analisados através de uma estatística descritiva com frequências absolutas e relativas. Resultados:. A tabela 1 traz os dados relativos ao quantitativo de imunizantes Covid recebidos pelos municípios da 3ª Gerência Regional de Saúde. Onde destaca-se o município de Campina Grande recebendo o maior quantitativo de doses de imunizantes Covid e Riacho de Santo Antônio o menor. Santo André apresentou a maior cobertura com 161,1%, e o município de Areia que tem um percentual de apenas 27,8% de registro de cobertura vacinal para Covid. A tabela 2 reverbera os dados relativos as taxas de cobertura vacinal referente a população de 5 a11 anos, dos municípios da 3ª Gerência Regional de Saúde, onde Santo André se apresenta com o maior percentual de cobertura (132,28%), e Campina Grande com o menor percentual para essa faixa-etária (30,06%). Os baixos inicies de cobertura vacinal frente a SARS COV 2 vão em desacordo com as campanhas anteriores obtidas pelo PNI. Dessa forma destaca-se as informações inverídicas, ocasionando a população a falta do devido conhecimento sobre os riscos/benefícios das vacinas, e potencialidade de ameaça do vírus frente a todas as faixas-etárias como um fator contributivo para a hesitação vacinal, e, em consequente as baixas taxas de cobertura vacinal. Conclusão: Apesar da disponibilidade da vacina para Covid-19 no Programa de Imunização, os achados do presente estudo apontam uma resistência para o alcance da cobertura vacinal satisfatória. Para tanto os profissionais de saúde e comunidade cientifica precisam intensificar ações de educação e comunicação efetiva em saúde frente a população a fim de gerar conscientização e maior interesse de adesão vacinal.