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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
DESAFIOS DA INCLUSÃO DE PORTADORES DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA NO MERCADO DE TRABALHO
Relatoria:
José Lucas Gomes Siqueira
Autores:
  • VICTOR FERNANDES DE SOUZA GOMES
  • AMANDA NARCISO MACHADO
Modalidade:
Pôster
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: O transtorno do espectro autista (TEA) caracteriza-se por alteração das funções do neurodesenvolvimento do indivíduo, interferindo na capacidade de comunicação, linguagem, interação social e comportamento. Considerado um tipo de deficiência, o TEA encontra-se contemplado na Lei 12.764/2012, que objetiva assegurar e promover liberdades e direitos fundamentais aos portadores desse transtorno, sendo o estímulo à inclusão no mercado de trabalho um aspecto expressamente abordados pela referida lei. OBJETIVO: Analisar os desafios da inclusão de portadores de TEA no mercado de trabalho. METODOLOGIA: Revisão narrativa da literatura por meios das base de dados PUBMED, BVS e SciELO. Foram selecionadas e analisadas publicações de 2012 a 2023, nos idiomas em inglês e português. RESULTADOS: A inclusão dos autistas no mercado de trabalho é dificultada por questões relacionadas á baixa interação com outras pessoas, característica comum e que interferir na comunicação no ambiente laboral. Os comportamentos repetitivos e atípicos dessa população são alvos de incompreensão e atitudes preconceitos de pessoas do ambiente de trabalho. Mesmo os autistas de alta funcionalidade enfrentam desafios para encontrar empregos compatíveis com suas habilidades e manter as posições que conseguem. Embora haja poucos dados epidemiológicos sobre o TEA no Brasil, o Estado reconhece a necessidade de incentivar a inclusão dos portadores no mercado de trabalho, levando em consideração as peculiaridades dessa deficiência, e a importância dessa condição para manutenção da saúde integral, uma vez que têm sido implementadas medidas legislativas favoráveis a esse objetivo. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Destarte, comprrende-se que o preconceito e incompreensão relativos à socialização, à comunicação e aos comportamentos repetitivos e atípicos, são desafios comuns para a entrada e/ou pernamanência dos portadores de TEA no mercado de trabalho.