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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
A PRÁTICA DA BRINQUEDOTERAPIA COMO MODELO DE ASSISTÊNCIA PEDIÁTRICA
Relatoria:
GEOVANNA ARAUJO DE JESUS
Autores:
  • Dhynar Alves dos Santos Ribeiro
  • Evany Caroline de Souza Cerqueira
  • Quezia Souza de Jesus Almeida
  • Lucas Amaral Martins
  • Cássia Verena Amorim Bispo dos Santos
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A adaptação ao ambiente hospitalar é um desafio no contexto pediátrico. Sendo assim, a utilização de ludicidade como estratégia de mudança da ambiência hospitalar, para melhor aceitação do tratamento e relação entre profissionais e pacientes, ratifica a importância da diversão e da socialização no tratamento. Objetivo: Descrever a realização de atividades lúdicas com crianças internadas em uma unidade pediátrica. Metodologia: Consiste em um relato de experiência da execução de atividades de brinquedoterapia, realizadas por acadêmicos de enfermagem, com crianças na faixa etária de 2 a 11 anos em uma unidade de internação pediátrica de um hospital público do recôncavo da Bahia, durante as práticas do componente curricular Enfermagem na Atenção à Saúde da Criança e Adolescente da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, no primeiro semestre de 2023. Resultados: A atividade realizada foi na modalidade de gincana. As crianças foram divididas em dois grupos, para a realização das seguintes brincadeiras: 1ª) Pintura do Zé Gotinha - inicialmente foi explicado quem era o personagem e em seguida foi explanado sobre a importância da vacinação infantil, ao final ganharia quem pintasse mais rápido; 2ª) Arremessar bolas em copos - a cada acerto, as outras crianças presentes vibravam com a vitória; e 3ª) Jogo de mímica - com o estímulo das mediadoras, as crianças participaram ativamente, buscando identificar os animais. Ao término da gincana foi realizada a pintura de desenhos, distribuição de um caderno de atividades elaborado pelas discentes, um chocolate e uma caixa de giz de cera. O momento de despedida foi de bastante comoção tanto por parte das discentes, quanto das crianças, no qual houveram choros e pedidos de retorno. Considerações finais: Constata-se que durante a realização de atividades lúdicas podemos avaliar o desenvolvimento motor e cognitivo das crianças, como também a interação com outras crianças, além de reduzir os desconfortos gerados pelo internamento. Destacamos que o brincar fortalece o vínculo entre criança e profissional, de forma a diminuir o medo e incômodo durante os procedimentos. Outrossim, ainda que estudos evidenciam a importância e contribuição da prática para a reabilitação pediátrica, ainda há despreparo e desinteresse profissional para sua aplicação. Desse modo, indica-se a necessidade de capacitação e educação permanente acerca da temática a fim de estimular a adoção de brinquedoterapia em instituições hospitalares.