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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
SER CONSELHEIRO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA VIVENCIADA NO CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SANTA CATARINA
Relatoria:
Maria Elisabeth Kleba da Silva
Autores:
  • Valdemira Santina Dagostin
  • Laís Concellos
  • Daniela Maçaneiro
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: O Coren é uma entidade autônoma, criada com intuito de regular, orientar e fiscalizar o exercício profissional, com foco na prestação de uma assistência qualificada e segura, bem como na valorização da Enfermagem. Objetivo: Relatar reflexões acerca da experiência de ser conselheiro no Coren-SC. Metodologia: Relato de experiência de profissionais de enfermagem, sobre sua atuação como representantes da categoria no Coren-SC, de janeiro de 2018 a junho de 2023. Ao longo desses dois períodos de mandato na gestão desta Autarquia, estes assumiram relevante papel, seja como parte da Diretoria, coordenador ou membro de Câmara Técnica e/ou da Comissão de Ética do Conselho. Resultados: O convite para ser conselheiro suscitou muitas emoções: por um lado, preocupação com a responsabilidade implicada em ser representante da categoria num espaço de grande repercussão social; por outro lado, satisfação pela valorização de lideranças que estão à frente na construção da Enfermagem no Brasil. Das emoções iniciais aos desafios concretos à cada nova demanda recebida como integrante de um grupo que deve acolher, analisar, discutir e deliberar questões relevantes ao exercício profissional, tendo em vista suas atribuições, tais como: conhecer, fiscalizar e decidir assuntos atinentes à ética profissional, impondo as penalidades cabíveis; propor ao Conselho Federal medidas para melhoria do exercício profissional; ou, zelar pelo bom conceito da profissão e dos que a exerçam. Entre as dificuldades enfrentadas, destacamos: a) em âmbito interno: resistência a mudanças por parte de trabalhadores da Autarquia e dificuldades de conselheiros em priorizar projetos e ações da gestão em sua agenda; b) em âmbito externo: desconhecimento dos profissionais acerca do real papel do Conselho e baixa adesão às iniciativas de mobilização da categoria no estado, sobretudo do nível técnico e auxiliar de enfermagem. Entre as potencialidades, destacamos: a) em âmbito interno: iniciativas de empregados e da gestão na qualificação do atendimento aos profissionais; b) em âmbito externo: interesse crescente de profissionais em espaços institucionalizados vinculados à Autarquia, como Comissões de Ética de Enfermagem, revelando disposição para engajamento nas ações de orientação e vigilância ao exercício profissional. Considerações Finais: Estar Conselheiro requer dedicação, comprometimento e busca constante de aprimoramento para direcionar os esforços no fortalecimento e valorização da profissão.