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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
Rastreamento do Câncer de Mama na Atenção Primária a Saúde
Relatoria:
Sara Caroline Sousa Almeida
Autores:
  • Wezila Gonçalves do Nascimento Silva
  • Tácila Thamires de Melo Santos
  • Joselma Maria Pimenteira Rocha
  • Elisangela Ferreira Da Trindade Silva
  • Ricardo Cassiano da Silva Nascimento
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Trabalho de conclusão de curso
Resumo:
O câncer de mama é considerado com um dos mais prevalentes em todo o mundo, no Brasil segue o mesmo padrão do cenário internacional, com diagnóstico tardio e elevadas taxas de mortalidade. De acordo com o INCA estima-se para cada ano do triênio 2020-2022 66.280 mil novos casos, consolidando essa doença como um problema de saúde pública. A APS, é considerada como porta de entrada do sistema único de saúde em todo território brasileiro, abrangendo principalmente a população feminina, é neste serviço que as mulheres realizam o rastreamento e detecção precoce do câncer de mama, uma vez que APS trabalha em um território adscrito, o que possibilita aos profissionais de saúde identificar o público-alvo para o rastreamento. Método: Trata-se de um estudo de caso exploratório e abordagem quantitativa. Objetivo deste estudo foi investigar como vem sendo realizado o rastreamento do câncer de mama pelos enfermeiros na Atenção Primária à Saúde na cidade de Campina Grande com aplicação de um questionário. Resultado: Participaram desta pesquisa 61 enfermeiros, 36,1% desses profissionais tinham uma faixa etária entre 36 a 45 anos aproximadamente 71,3% possuíam experiência profissional maior de 10 anos e 94,9% dos enfermeiros afirmaram realizar ações de incentivo ao aleitamento materno exclusivo as ações voltadas ao diagnóstico precoce, todavia 47 dos profissionais que referiram realizar ações para diagnóstico precoce do câncer de mama, não executavam o exame clínico das mamas em tais ações. A pesquisa revela que os profissionais realizam ações de detecção precoce do CM com estímulo do exame clínico das mamas tais ações, não mencionaram a mamografia como exame de prevenção o que é recomendado pelo Ministério da Saúde como padrão ouro. Além da interpretação de exames do sistema BI-Hards e condutas equivocadas. Conclusão: A prática estabelecida pelos profissionais mediante a necessidade do usuário, pode sim impactar o acesso e a resolutividade das demandas de saúde e doença da população, tanto que vem se observando o quão desafiador tem sido para equipes garantir diagnóstico e tratamento precoce nas mais variadas condições.