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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO PERMANENTE PARA OS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE
Relatoria:
Amanda Silva Mendes
Autores:
  • Ana Flávia Machado de Oliveira Alves
  • Adriana Cristina Nicolussi
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A educação permanente (EP) é uma ação planejada que visa o aprimoramento das práticas de saúde, através do fortalecimento de conhecimentos, habilidades e atitudes; da conscientização sobre os papéis e atribuições individuais e em equipe; e da avaliação das atividades cotidianas. Destaca-se sua realização na Atenção Básica com ênfase nos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), já que realizam o intercâmbio de demandas e informações entre a comunidade e a equipe de saúde para a prevenção de agravos e promoção da saúde. Objetivo: Avaliar a importância da educação permanente para os agentes comunitários de saúde. Metodologia: Estudo transversal e quantitativo, realizado com 15 ACS de uma Unidade Básica de Saúde em Minas Gerais, que possui três Estratégias de Saúde da Família. A coleta de dados ocorreu por dois instrumentos: questionário sociodemográfico e laboral e questionário sobre EP com questões do tipo Likert, que abordava o papel da EP na aquisição de conhecimentos, no manejo dos casos clínicos, no planejamento e organização do trabalho, na realização de orientações e de educação em saúde. A análise de dados foi realizada pelo software Statistical Package for Social Sciences (SPSS). Resultados: A média de idade foi 47 anos, predominaram mulheres (93,3%), brancas (73,3%), casadas (66,6%), com ensino superior completo (33,3%) e com mais de 10 anos de experiência na função (66,6%). Em relação a EP, cerca de 13 (86,6%) ACS acreditaram ser uma prática muito importante, que proporciona grande aumento no nível de conhecimento e que auxilia em melhor compreensão dos casos da área adscrita. Ademais, 11 (73,3%) ACS afirmaram que essa estratégia auxilia demais na elaboração de planos de intervenção; oito (53,3%) creem que facilita bastante a organização do trabalho e nove (60,0%) informaram que aumenta muito a confiança para realização de orientações. Porém os principais empecilhos citados ao realizar educação em saúde foram: dificuldade do usuário em gerir sua própria saúde bem como ausência de um familiar e/ou cuidador para prestar a assistência adequada e falta de interesse do usuário em saber sobre medidas de tratamento e controle das comorbidades. Considerações finais: Percebeu-se que os ACS entendem a importância dessa estratégia para o conhecimento, gestão dos casos clínicos e planejamento do trabalho. Assim, sua realização contínua é primordial para capacitação e melhor desempenho desses profissionais no controle dos índices de morbimortalidade.