LogoCofen
Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
EDUCAÇÃO EM SAÚDE NO PRÉ-NATAL NO MUNICÍPIO DE SÃO CRISTÓVÃO, SERGIPE: PERSPECTIVA DAS PUÉRPERAS
Relatoria:
ROSEMAR BARBOSA MENDES
Autores:
  • Alexandrina Maria Ramos Cardoso
  • Glebson Moura Silva
  • Daniela Mendes Soares
  • José Marcos de Jesus Santos
  • Débora Leite dos Santos
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: a assistência pré-natal em Sergipe apresenta falhas relacionados à adequação ao Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento (PHPN), no que diz respeito ao início tardio, falhas no encaminhamento de gestantes de risco para os serviços/profissionais especializados e, sobretudo, nas orientações às gestantes em aspectos gerais e específicos do período gravídico-puerperal. Objetivo: o estudo objetivou analisar a educação em saúde no pré-natal em Unidades Básicas de Saúde do município de São Cristóvão, Sergipe, Brasil. Metodologia: trata-se de uma pesquisa observacional e quantitativa, de corte transversal, com abordagens descritiva e analítica, realizada por meio de entrevistas face a face semiestruturadas e extração de dados do cartão de pré-natal. Participaram da pesquisa mulheres no puerpério imediato, tardio ou remoto, com parto de feto vivo de qualquer peso ou idade gestacional, em idade >= 18 anos, que visitem as Unidades Básicas de Saúde de São Cristóvão. Resultados e Discussão: foram entrevistadas 110 puérperas residentes no município de São Cristóvão, a maior parte estão em situação de residência não própria (n= 61 55,4%), vivem com o companheiro (n= 85; 77,3%) e não possui trabalho remunerado (n=88; 80%). Todas as entrevistadas realizaram o pré-natal e 88 (80,0%) delas o realizou no Sistema Único de Saúde e apenas 47 parceiros participaram das consultas de forma parcial ou integral. Sabendo da importância das práticas de Educação em Saúde, a presente pesquisa identificou que 103 (93,6%) das mulheres não foram convidadas a participar dessas atividades, isso pode ser interpretado como reflexo da fragilidade da assistência prestada ao pré-natal. Dentre as orientações fornecidas atividade física (n= 57; 51,8%), atividade sexual (n= 66; 60,0%), desenvolvimento da gestação (n= 76; 69,1%), prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (n= 71; 64,5%) e sinais de alerta de risco na gravidez (n= 76; 69,1%) foram menos discutidas entre as gestantes. Conclusão: apesar da totalidade das mulheres serem assistidas durante o pré-natal, algumas lacunas foram identificadas a respeito das informações passadas ou referente ao quantitativo de mulheres que receberam o máximo de informações preconizadas possível. Desse modo, a qualificação da assistência por parte dos profissionais pode permitir que um maior número de mulheres seja orientado com as devidas recomendações do Ministério da Saúde.