INTRODUÇÃO: A enfermagem é uma profissão baseada em evidências que está presente no atendimento ao cliente com ampla variedade de requisitos ou necessidades em todos os níveis de atendimento. No entanto, quando o cuidado inclui a diversidade de gênero, há muitas limitações e falta de inclusão por parte do sistema de saúde, dificultando o atendimento e podendo levar à discriminação, violência institucional e negação de atendimento. OBJETIVO: analisar na literatura o processo da consulta de enfermagem de forma humanizada à população LGBTQIAPN+. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura. A coleta de dados se deu por meio de levantamento das literaturas referentes ao tema no banco de dado da Biblioteca Virtual de Saúde. Foram utilizados os descritores Sexual and Gender Minorities, Nursing Care e Nursing, e feito o cruzamento entre eles com o auxílio do operador booleano AND. Foram encontrados 52 artigos. Como critérios de inclusão foram selecionados artigos completos, em português, que contemplem a temática nos últimos 5 anos. Foram excluídos artigos após a leitura do título e resumo, incompletos, pagos, fora do período estabelecido. Após análise rígida dos conteúdos encontrados, foram utilizados 3 artigos para compor essa revisão. RESULTADOS: Os movimentos sociais liderados por lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transgêneros (LGBT), foram os principais catalisadores da criação da Política Nacional de Saúde Integral para a população LGBT. Mas ainda existem entraves devido à estrutura da sociedade com regras diferentes. Estima-se que existam 25 milhões de pessoas transgênero no mundo e que durante o processo de transição de gênero é essencial uma assistência multidisciplinar voltada tanto para a parte biológica quanto para a psicológica, incluindo a população LGBTQIAPN+, que é mais vulnerável ao desenvolvimento de transtornos mentais, sendo assim cuidados relacionados a chamar a pessoa pelo nome social e o primeiro nome de sua escolha, demonstrando inclusão, energizando a escuta ativa e hábil, garantindo acesso ao exame de citologia para homens trans, acesso ao uso de métodos contraceptivos, proceder com a sistematização da assistência de enfermagem deve ser garantida, assim como cuidados que requerem uma conduta de enfermagem eficaz, inclusiva, sensível e humana. CONCLUSÃO: Logo, é importante o enfermeiro ter conhecimento técnico e científico da população LGBTQIAPN+, afim de prestar uma assistência humanizada e integral.