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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
FORMAÇÃO TÉCNICO DE ENFERMAGEM: ESTRATEGIAS DO ENFERMEIRO GESTOR PÓS PANDEMIA COVID-19
Relatoria:
Maria Claudia Teixeira de Macedo Silva
Autores:
  • Marcos Henrique Cezar
  • Maria Inês Portero da Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: O espaço primordial para desenvolver e compartilhar conhecimento é durante os estágios supervisionados. O período da pandemia, desafiou o processo de ensino aprendizagem, revelando uma nova forma de ensinar e de se reinventar. Por outro lado, em consequência de um ensino com lacunas, a capacitação acontece de forma não adequada. Objetivo: Relatar as estratégias utilizadas por um enfermeiro gestor, de técnicos de enfermagem formados no período da pandemia por covid-19. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência e pesquisa bibliográfica, com o uso dos descritores: Ensino, Pandemia, Educação em Enfermagem. Esse estudo foi desenvolvido em um hospital escola, de grande porte, situado na cidade de São Paulo. Resultados: Algumas instituições, de nível profissionalizante, formam profissionais que, ao se colocarem à disposição do mercado de trabalho, não possuem o mínimo necessário de conhecimento para exercer a profissão. Na área da saúde, é imprescindível que o profissional seja criativo, reflexivo e crítico diante da solicitação do outro. O processo de ensino-aprendizagem, contribui de forma significativa por meio de seus valores e conceitos para a transmissão de conhecimentos teóricos e reflexões sobre questões éticas e técnicas. O período da pandemia, fez com que o ensino-aprendizagem e as relações sociais sofressem transformações. Dessa forma, os estágios supervisionados foram suspensos e retomados gradativamente, após um longo período de distanciamento social. Devido à alta demanda por profissionais técnicos de enfermagem, os processos seletivos tornaram-se frequentes. Mas, tornou-se evidente que a aprendizagem teórico-prático, durante a formação havia sofrido uma lacuna. Sendo assim, o primeiro passo foi acolher os novos profissionais na instituição, oferecendo subsídios por meio de capacitação mediante o perfil da equipe e setor. Por intermédio, da aplicabilidade do treinamento baseado em evidências, trabalhando individualmente com a dificuldade de cada profissional. Essa estratégia resultou em autonomia, estimulando o tripé das competências: conhecimento, habilidades e atitudes. Considerações finais: Conclui-se que não basta apenas modificar as formas de ensinar, é necessário compreender as razões pelas quais é indispensável essa modificação e, assim, ressignificar a aprendizagem de forma que se possa melhor (trans)formar o profissional.