Introdução: O processo de educação em saúde é desenvolvido com a finalidade de moldar os conhecimentos preestabelecidos dos usuários da Unidade Básica de Saúde (UBS), visando gerar discernimento para o enfrentamento ou prevenção das comorbidades vivenciados no cotidiano. Desta forma, conforme a Política Nacional de Atenção Básica, compreende ao enfermeiro acompanhar, coordenar e executar as atividades de educação em saúde na atenção primária, visando a promoção do bem-estar dos indivíduos. Objetivo: Evidenciar a atuação do enfermeiro frente ao desenvolvimento de saberes em saúde aos usuários da UBS. Metodologia: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura realizada nas principais bases de dados Scielo, Google Acadêmico, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), por intermédio do uso dos descritores em ciências da saúde (DeCS): Enfermagem; Educação em Saúde; Atenção Primária. Sendo usado como critérios de busca, artigos publicados entre 2019 a 2023, disponíveis na íntegra. Resultados: A função do enfermeiro é caracterizado por estabelecer a disseminação do conhecimento aos usuários da UBS, visando estabelecer uma construção de informações técnico-científicas interligando-as aos saberes empíricos do indivíduo, instigando ao desenvolvimento dos pensamentos críticos e reflexivos nos processos de saúde doença. Deste modo, há um desenvolvimento da autonomia do cliente no autocuidado e prevenção de agravos, assim o enfermeiro tem como função guiar a comunidade ao cuidado, proteção, prevenção, tratamento e responsabilidade frente ao processo saúde-doença. Assim, o processo educativo deve ser realizado em todas as atividades que envolvem o indivíduo, principalmente durante as consultas, no qual deve ser inclusas e priorizadas com o intuito de realizar uma assistência integral ao cliente, objetivando a promoção de sua autonomia no autocuidado. Conclusão: Diante do exposto, fica evidente o caráter indispensável da atuação do enfermeiro no âmbito da atenção primária, como um agente modelador das práticas educativas em saúde. Portanto, conclui-se que os profissionais de enfermagem devem estar capacitados e dotados de habilidades para transmissão de seus conhecimentos em saúde para os indivíduos, pois somente desta forma haverá uma assistência de qualidade, pautado no bem-estar e autocuidado dos usuários.