Introdução: A síndrome de Burnout é um processo de fraqueza decorrente de um período fatigante de estresse profissional. Uma resposta de aflição crônica no trabalho, gerada a partir da proximidade direta com outras pessoas, devido a tensão emocional frequente. Objetivo: Identificar os fatores que contribuem para desenvolver a Síndrome Burnout nos enfermeiros que atuam numa Unidade de Terapia Intensiva. Metodologia: foi realizada uma pesquisa do tipo exploratória, descritiva e de cunho qualitativo. Com 13 profissionais de nível superior. A coleta foi realizada no mês de dezembro de 2017, por meio de um roteiro de questionários semiestruturado, respeitando todos os critérios e aspectos éticos. Resultados: Dentre os entrevistados, 10 representam o sexo feminino e 03 correspondem ao sexo masculino. Com base na análise do perfil sociodemográfico observou-se que a faixa etária predominante foi de 31 a 49 anos idade, a maioria são casados e possuem filhos, carga horária equivalente a 40 horas semanais, exercida no hospital pesquisado em plantões diurnos e noturnos. Contudo, cabe enfocar que todos possuíam mais de um vínculo empregatício. O Estudo mostra que profissional que atuam na unidade de terapia intensiva estão expostos a diversos fatores de estresse que prejudicam diretamente o seu bem-estar físico e psíquico. Com relação a fadiga 46% dos enfermeiros alegam possuir pouca energia para desenvolver suas atividades. É nessa direção que os esgotamentos profissionais apresentam como resposta adaptativa do organismo diante das situações geradoras do estresse. 43% dos enfermeiros mencionaram que estão insatisfeitos com a qualidade do sono. 39% dos enfermeiros acreditam que nada em suas vidas tem mais sentido, e que este fato ocorre por consequência destes se sentirem esgotados profissionalmente. Considerações Finais: Perante os resultados encontrados, constatou-se que o desgaste no ambiente de trabalho ocasionado pela as altas jornadas de trabalho, acúmulos de funções, desgaste físicos trazem consigo sérios danos psicológicos, físicos, sociais. Problemas esse que interferem de forma negativa nas atividades laborais do profissional de enfermagem. Sendo necessário identificar as condições que influenciam no desenvolvimento do esgotamento profissional.