Introdução: Em 2003 criou-se a Política Nacional de Humanização que visa transformar as relações de trabalho a partir da ampliação de contato e da comunicação entre as pessoas e grupos, tirando-os do isolamento e das relações de poder hierarquizadas. Entretanto, existem lacunas que ainda precisam ser preenchidas sobre esta temática, pelas dificuldades enfrentadas pela fragmentação do processo de trabalho e das relações entre os díspares profissionais, e despreparo para lidar com a dimensão subjetiva dos usuários na assistência à saúde. Frente a isso, as atividades lúdicas, como contação de história, palhaçaria e a música têm o poder de distrair e acalmar os usuários em instituições hospitalares. Objetivo: Evidenciar como arte e a música entrelaçadas podem ser consideradas como estratégia de humanização e atuar como efeito terapêutico durante o período hospitalizado do usuário. Metodologia: Tratou-se de uma revisão integrativa de literatura. Buscou-se os artigos científicos completos disponíveis na base de dados Biblioteca Virtual em Saúde e Scielo, com período de publicação de 2013 a 2023, utilizando-se os descritores em saúde: “Arte” “Música” “Terapia do Riso” “ Humanização” combinados em si com AND”. Foram encontrados 26 artigos, destes, 12 foram pré-selecionados, e após aplicação dos critérios de inclusão, selecionou-se dez. Foram incluídos artigos que compunham os descritores no título ou resumo, disponíveis na íntegra e gratuitos, na língua portuguesa e que se encaixam na temática do trabalho. Resultados: A hospitalização pode ser entendida como um acontecimento estressante e traumático para o indivíduo, pelo afastamento do seu ciclo social e das suas rotinas. Incluem restrições, novas rotinas, pessoas desconhecidas e procedimentos causadores de desconforto, medo e/ou dor. Destacou-se que a palhaçaria amenizou a internação e os tratamentos recebidos. Diminuiu o impacto emocional negativo que os tratamentos e internações ocasionam. Reduziu a percepção de demora ou tédio quando da hospitalização ou em situações de espera, tolerância e cooperação do usuário e dos acompanhantes, até diminuição de dores associadas à condição clínica ou à aplicação de tratamentos invasivos. Considerações finais: É essencial a utilização de atividades lúdicas e música no âmbito hospitalar, pois beneficiam a melhora do usuário de forma significativa. Além de proporcionar maior conforto e sensação de alívio durante o período em que está internado trazendo leveza na terapia.