Introdução: O preservativo feminino surge entre as décadas de 1980 a 1990, desenvolvida por Lesse Hessels, com a finalidade de impedir e proteger a população feminina, devido ao contexto histórico de doença epidêmica da Síndrome da Imunodeficiência Humana Adquirida, conhecida como AIDS/HIV. Ao longo dos anos as pesquisas mostraram que o preservativo possui aceitabilidade pelo público feminino, mas não a sua adesão. É na fase de descobertas que o adolescente passa por mudanças, sejam elas: físicas, biológicas e principalmente psicológicas. Diante disso, o adolescente passa a experimentar e explorar cada vez mais áreas de sua vida, o que se consegue ver na sexualidade. Hoje em dia, o que se vê é a inserção de adolescentes, entre 13 a 19 anos, entram para a atividade sexual precocemente. Essa alta alteração da puberdade faz com as adolescentes se tonem grupo de risco e se coloquem numa posição de vulnerabilidade. Objetivo: Este trabalho objetiva-se descrever e apresentar a roda de conversa como um método de ensino do profissional de enfermagem para o público feminino adolescente sobre o uso do preservativo feminino através da revisão integrativa. Método: Trata-se de uma revisão integrativa de caráter qualitativo, onde seguiu os seguintes critérios de inclusão: os artigos estão em linguagem inglês e português, (Brasil) e artigos publicados entre os anos 2015 a 2020. Resultados: Aplicando-se os critérios de inclusão, a amostra deste estudo foi de 6 artigos relacionados a roda de conversa como ferramenta para o incentivo do preservativo feminino. As adolescentes não utilizam o preservativo feminino porque as questões de gênero, sociocultural, não tem relação familiar firmada e questões sóciodemográfico são presentes em sua vida. Além de ser um tabu antigo para toda a sociedade e principalmente aos profissionais de saúde. A roda de conversa, pode ser feita através de debates, relatos de experiência, terapias em grupo, enfim, o próprio moderador pode aplicar quaisquer método para ensinar, conscientizar e incentivar as adolescentes ao uso do preservativo feminino. Considerações finais: O enfermeiro impacta as adolescentes, quando ele trabalha nelas o seu empoderamento, auxiliando-as na negociação do preservativo e no descobrimento do próprio prazer, quando desconstrói tabus, quando ele mesmo se capacita para abordar o assunto sexualidade e se compromete a entender as necessidades da adolescência e trabalhar na formação do caráter da adolescente.