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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
ENFERMEIRAS VIVENCIAM CONFLITOS ÉTICOS DIANTE A FALTA DE AUTONOMIA NA ORDEM DE NÃO REANIMAR
Relatoria:
Mayra Luiza Matos Evangelista de Souza
Autores:
  • Marluce Alves Nunes Oliveira
  • Elaine Guedes Fontoura
  • Adrielle Fera Moura Freitas
  • Maryana Carneiro de Queiroz Ferreira
  • Douglas de Almeida Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: Os problemas éticos emergem na vida de enfermeiras e exige tomada de decisões. Diante necessidade de decisão surgem conflitos éticos, que são entendidos como um desafio, experiência negativa que surge por conta de uma má relação entre a equipe de saúde causada por distintas opiniões sem consenso, ou erro que vai exigir uma decisão sensata para obtenção de resultado satisfatório. As enfermeiras que atuam em unidade de terapia intensiva convivem com situações em que a vida e a morte caminham lado a lado o que possibilita a vivência de conflitos éticos, principalmente quando é solicitada a interrupção de tratamento, a fim de evitar a futilidade terapêutica, sendo necessário da autonomia para tomada de decisões. OBJETIVOS: Conhecer os conflitos éticos vivenciados por enfermeiras diante a ordem de não reanimar em unidade de terapia intensiva e identificar possibilidade de as enfermeiras vivenciarem conflitos éticos pela falta de autonomia para tomada de decisões na ordem de não reanimar. METODOLOGIA: Pesquisa qualitativa realizada em instituição geral pública no interior da Bahia. O Projeto de Pesquisa aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Estadual de Feira de Santana, CAAE nº 1618817.6.0000.0053 e parecer 2.277.332. Participaram seis enfermeiras e a coleta de dados foi realizada em janeiro/fevereiro de 2023, por meio de entrevista semiestruturada. Os dados foram analisados por meio da análise de conteúdo proposta por Bardin. RESULTADOS: Categorias empíricas encontradas: Autonomia de enfermeiras na ordem de não reanimação em unidade de terapia intensiva: o estudo apontou a falta de autonomia das enfermeiras para tomar decisões, bem como aceitação de atitudes de profissionais de saúde; Possibilidades de enfermeiras vivenciar conflitos éticos na ordem de não reanimação em unidade de terapia intensiva: ocorre quando o paciente tem diagnóstico não esclarecido; não ter conhecimento do caso clínico. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Existe a necessidade de enfermeiras realizar o cuidado no exercício legal de suas atribuições, a fim de conseguir realização profissional e com qualidade de vida. Todavia a autodeterminação está atrelada ao conhecimento técnico e cientifico, visto que as enfermeiras que se capacitam têm domínio, promove o cuidado com qualidade e ética, exerce sua autonomia e previne conflitos éticos diante a ordem de não reanimar.