INTRODUÇÃO: A pele é a primeira barreira que o corpo humano tem contra agentes patogênicos, desempenhando funções como proteção, absorção, percepção de estímulos e secreção. Nesse contexto, a tatuagem definitiva utiliza uma técnica que deposita pigmentos na derme, através do uso de agulhas, promovendo lesões e ativando o processo de cicatrização. A Histologia proporciona o conhecimento microscópico dessa temática, sendo utilizada pela extensão universitária como ferramenta para levar conhecimento científico à população. OBJETIVO: Descrever a experiência dos extensionistas do Projeto de Extensão Histológico da Universidade Federal da Paraíba em atividade teórico-prática com alunos do ensino médio da rede pública. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, vivenciado por discentes da saúde, na estruturação da aula “Tatuagem e Cicatrização: O papel das células do conjuntivo nesse processo”, a qual ocorreu no período de outubro de 2022. O cenário escolhido foi uma escola pública em João Pessoa/PB, tendo como público alvo alunos do 1º ano do ensino médio, de ambos os sexos, entre 14 e 16 anos. Para a coleta de dados, os alunos assistiram a aula (expositiva - slides e prática - lâminas histológicas em microscópios ópticos) e responderam dois questionários de 7 perguntas de múltipla escolha (pré-teste e pós-teste), com a ação durando ao todo cerca de 1h10min. RESULTADOS: A partir da vivência dos extensionistas, a temática escolhida despertou a curiosidade dos alunos, fazendo-os relacionar a Histologia com o tema proposto, fato certificado pelo interesse e desempenho deles junto às atividades propostas. A metodologia de maneira contextualizada e a didática lúdica facilitaram a comunicação com a turma, permitindo identificar questionamentos e sanar dúvidas. A aula possibilitou aos extensionistas uma visão amplificada em relação à Histologia, correlacionando-a com temáticas do dia-a-dia. Não obstante, o desenvolvimento de habilidades e competências, como oratória, didática, domínio da linguagem específica e controle das emoções, favorecendo um conhecimento dinâmico, baseado na troca de informações e experiências, além de caracterizar o extensionista como um elaborador de representações significativas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A metodologia proposta na preparação da aula permitiu uma epistemologia construtivista sociointeracionista e fortalecimento da relação entre universidade e escola (comunidade).