Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
NOTIFICAÇÕES DE EVENTOS ADVERSOS EM UM HOSPITAL REGIONAL NO ANO DE 2022: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
MAYONARA FABÍOLA SILVA ARAÚJO
Autores:
- Hérvora Santuzza Pereira Araújo Policarpo
- Jéssica Kelly Ramos Cordeiro
- Lua Karine de Sousa Pereira
- Atália Marisa da Silva Santos
- Maria Clarissa Gil de Medeiros Brandão
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: É definido como Evento Adverso (EA) todas as circunstâncias médicas que geram complicações indesejadas durante o cuidado ao paciente dentro das unidades de saúde. Com objetivo de ampliar a percepção dos profissionais atuantes nos serviços de saúde em relação às falhas ocorridas durante a prestação do cuidado e estabelecer estratégias para evitar a recorrência dos incidentes, é necessário a realização da notificação dos EAs. O monitoramento dessas notificações é responsabilidade do Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) dos estabelecimentos de saúde. Objetivo: Relatar a ocorrência de notificação de eventos adversos em um hospital regional do estado do Rio Grande do Norte. Metodologia: Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo, do tipo relato de experiência, cujos dados são provenientes da prática profissional de uma enfermeira atuante no NSP de um hospital regional do estado do Rio Grande do Norte. A vivência prática ocorreu nos meses de janeiro a dezembro de 2022, na qual foi possível analisar através das fichas de notificações de eventos adversos, impressas e preenchidas durante o período supracitado, o quantitativo, os profissionais notificantes e os tipos de incidentes/eventos adversos ocorridos neste âmbito do cuidado. Resultados: Foram realizadas 126 notificações de incidentes/eventos adversos no período de janeiro a dezembro de 2022. Os EAs mais notificados foram os erros de medicação, seguido de queda do paciente e falhas no cuidado. No que se refere ao setor notificante, a clínica médica e a unidade de terapia intensiva estão entre os setores que mais notificaram. Durante esse período, foi observado ainda que os profissionais diretamente ligados à assistência possuíam medo ou receio em notificar, fato este atribuído à falta de conhecimento sobre o sistema de notificação, sendo esta atividade executada principalmente pelo enfermeiro. Considerações finais: o presente relato revelou a necessidade de incentivar a participação e educar todos os profissionais de saúde envolvidos no cuidado acerca das notificações de EAs, eliminando ou reduzindo barreiras, com o objetivo de fortalecer a segurança dos pacientes. Torna-se evidente a subnotificação e a necessidade de implementação de medidas para captação, notificação e redução desses eventos adversos.