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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
ATUAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM BASEADO NA DIRETRIZ DE PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA NA DOENÇA COVID-19
Relatoria:
PAULO ROBERTO FICHTER MOREIRA
Autores:
  • LEILTON ALVES COELHO
  • PAULO AFONSO ALVES DE SOUZA
  • FABIO DOMINGOS
  • MONICA CUNHARSKI FERRO
  • DEYSE CONCEIÇÃO SANTORO
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus (Sars-cov-2), constitui uma emergência de saúde pública de importância internacional, tendo sido designada como uma pandemia em março de 2020, pela Organização Mundial da Saúde. No Brasil, foi constatado 37.601.257 casos e 702.907 mortes até 30 de maio de 2023. A Região sudeste liderando em casos de óbitos, com SP (180.267) e MG (64.447), sendo de 01 de janeiro a 30 de maio de 2023, 2.856 óbitos em SP e 1.282 óbitos em MG. A região nordeste liderando em óbitos neste mesmo período, com BA (380) e PI (352). Embora, com o alívio nos números de casos, hospitalizações e mortes, a doença tenha passado a ser vista como menos ameaçadora, a COVID-19 continua entre nós. Caso que evolui para uma parada cardiorrespiratoria, a equipe se põe à frente do atendimento e se expôe novamente à doença. Este estudo tem o objetivo de analisar a produção científica entre 2020 e 2022, observando se houve mudanças na atuação da equipe de enfermagem no suporte básico e avançado de vida baseado na Diretriz voltada para a doença COVID-19. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa para a qual foram utilizados os termos enfermagem, suporte avançado de vida e covid para a busca de artigos originais, publicados nos últimos 2 anos em periódicos indexados pelas bases de dados MEDLINE, LILACS, SciELO e BDENF, totalizando 06 artigos. Resultados: Além das questões básicas, consideradas importantes na condução de uma Parada Cardiorrespiratória, como a realização de compressões torácicas efetivas e desfibrilação imediata, algumas modificações são essenciais para essa situação em pacientes com COVID-19, visando à proteção da equipe e à otimização dos desfechos do paciente. Contudo, apesar dos artigos serem unânimes em concluir que os profissionais de enfermagem consideram ter melhorado sua confiança no desenvolvimento das ações num atendimento de RCP após capacitação e treinamento recebidos em função da pandemia COVID-19, a maioria afirma não aplicar as recomendações específicas para o paciente com COVID, mesmo reconhecendo sua importância. Conclusão: Há necessidade de atualização constante dos conhecimentos que tratam da COVID-19 pelos serviços de saúde e equipe de assistência ao paciente, o que demanda a realização de treinamentos e orientações direcionadas a cada procedimento de rotina no processo de trabalho, visto que uma gama de informações acerca da temática se encontram em estudo e são disponibilizadas continuamente.