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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
CURSO TEMPORAL E FATORES QUE INFLUENCIAM NO ITINERÁRIO TERAPÊUTICO DAS VÍTIMAS DO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
Relatoria:
Marcirene Santos de Mendonça
Autores:
  • Fernanda Gomes de Magalhães Soares Pinheiro
  • Maria Júlia Oliveira Ramos
  • José Lucas dos Santos
  • Gabriella Santos Cisneiros
  • Wanessa Alves Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Itinerário terapêutico é a busca por tratamento ou caminhos percorridos pelo indivíduo para solucionar seu problema de saúde. O curso temporal e manejo do Acidente Vascular Cerebral (AVC) influenciam neste itinerário e no contexto do SUS, expõe pacientes e familiares à desagradáveis vivências, dificuldades no acesso aos serviços, inexatidão no reconhecimento dos sinais de alerta do AVC e experiências estressantes. Objetivo: Avaliar os fatores que influenciam a chegada do paciente com AVC na unidade de atendimento. Método: coorte prospectiva, aprovado pelo comitê de ética, parecer 57341822.9.0000.8079. Os participantes foram pacientes acometidos por AVC atendidos em um hospital universitário e outro regional, no período de agosto de 2022 à janeiro de 2023, em Sergipe, nordeste brasileiro. A coleta de dados foi realizada de forma diária e o instrumento de dados investigou linha do tempo, fatores que influenciam os pacientes para a busca do atendimento médico, história patológica pregressa, antecedentes, exame físico da admissão, diagnóstico e manejo. Análise foi quantitativa descritiva e estatística intervalo interquartil, frequência absoluta, frequência relativa percentual e teste exato de Fisher. Resultados: Foram incluídos 159 pacientes vítimas de AVC, demoraram uma mediana de tempo próximo de 3 horas, desde o início dos sinais e sintomas até a decisão de chamar o transporte, para ir em busca de algum tipo de atendimento. Um importante fator que influenciou no itinerário foi o não reconhecimento dos sinais e sintomas do AVC (56,6%), que impactou significativamente na busca pelo atendimento e demoraram mais tempo na busca do atendimento especializado. Outro fator analisado foi a dificuldade em locomoção, quanto ao transporte, apenas 23,9% dos pacientes apresentaram dificuldades nesse percurso. Considerações finais: O tempo, reconhecimento precoce dos sinais de AVC e dificuldades no acionamento do transporte influenciam no itinerário terapêutico e mesmo com o manual de linha do cuidado do AVC por parte do Ministério da Saúde, percebe-se a necessidade, primária, de educação em saúde para a população ser capaz de reconhecer esses sinais e buscar possíveis unidades de atendimento de referência, no pré hospitalar ou rede especializada, de forma qualificada com foco no tempo para minimizar agravos e complicações e poder ser atendida.