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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
TENDÊNCIA DA MORTALIDADE MATERNA POR SÍNDROMES HIPERTENSIVAS NO PIAUÍ, BRASIL, 2011-2021
Relatoria:
Clara Beatriz Matos Vieira
Autores:
  • Adriene da Fonseca Rocha
  • Marcia Andreia da Conceição de Jesus
  • Larissa Barbosa Vieira
  • Débora dos Santos Baião
  • Gabrielle Maria Borges Miranda e Silva
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Trabalho de conclusão de curso
Resumo:
Introdução: Mortalidade materna consiste no óbito de mulheres durante o período gestacional ou puerperal, período de 42 dias após o parto, devido fatores relacionados ou agregados à gravidez. A mortalidade materna por causas hipertensivas é uma questão de grande relevância e foco de discussão mundial, devido ao enorme impacto na saúde pública por ser a principal complicação e causa de morte materna, incluindo pré-eclâmpsia e eclampsia. O estado do Piauí encontra-se na 15° posição entre os estados com mais mortes maternas por doenças hipertensivas. Objetivo: Analisar a tendência da mortalidade materna por síndromes hipertensivas no estado do Piauí no período de 2011 a 2021, segundo a classificação CID-MM. Metodologia: Estudo transversal, descritivo e retrospectivo, de abordagem quantitativa com levantamento de dados secundários disponíveis nos sistemas de informação do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS): SIM e SINASC. Os dados coletados foram tabulados no programa Microsoft Excel 10.0 e os resultados apresentados em frequências absolutas e relativas. Resultados: Constatou-se 202 óbitos por hipertensão notificados no Piauí no período de 2011 a 2021, sendo a maioria por hipertensão essencial (47,52%). Em relação ao perfil sociodemográfico, predominou a idade de 40 a 49 anos (36,63%), quatro a sete anos de estudo (26,24%) e cor parda (67,82%). A maioria dos óbitos ocorreu em ambiente hospitalar (75,25%), sendo que a razão de mortalidade materna foi maior no ano de 2020 (55,27/100 mil nascidos vivos). Considerações finais: Os resultados revelam a necessidade do fortalecimento das políticas públicas voltadas para a prevenção e controle das síndromes hipertensivas gestacionais, que possam refletir na redução da mortalidade materna, durante o pré-natal, o parto e o puerpério. Dessa forma, destaca-se a importância da qualificação dos profissionais de saúde para que identifiquem precocemente doenças hipertensivas no período gravídico e implementem medidas resolutivas.