Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
CONHECIMENTO DE ACADÊMICOS EM ENFERMAGEM SOBRE PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE LESÕES POR PRESSÃO
Relatoria:
Mikaelly Alves da Silva
Autores:
- RENATO HENRIQUE BATISTA DE SANTANA
- Gláucia Maria dos Santos
- Thaís Viana de Medeiros
- Rêneis Paulo Lima Silva
- Sandra Cristina de Souza Carvalho
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Trabalho de conclusão de curso
Resumo:
Objetivo: Averiguar o conhecimento dos acadêmicos de enfermagem de uma instituição de ensino superior privada, sobre prevenção e tratamento lesões por pressão. Método: estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa, utilizando um questionário estruturado, aplicado a 131 acadêmicos, do 10º período em enfermagem, da Universidade Estácio do Recife, Pernambuco, nos meses de agosto a setembro de 2018, usou-se estatística descritivas e análise fatorial para tratar os dados, coletados após aprovação do comitê de ética e pesquisa com CAAE No 60868116.6.0000.5640 e Parecer No 1.796.276. Resultados: 51% tinha faixa etária de 20 a 30 anos, 90% eram do sexo feminino. 98% definiram corretamente o estágio IV das lesões e 51% o Estágio I. 62% afirmaram que as lesões por pressão são feridas estéreis e 75% que as cicatrizes dessas lesões podem surgir mais rápido do que as de pele íntegra. 55% erraram quanto aos fatores de risco para desenvolver lesões por pressão, 59% erram quanto a frequência de avaliação da pele, 63% acertaram que sabonete e água quente podem aumentar o risco de surgir lesões, 66% erraram ao massagear áreas de proeminência ósseas, 93% acertaram quanto ao exame de pele rigoroso na admissão, 92% acertaram quanto aporte nutricional adequado nesses pacientes, 76% acertaram que a frequência na mudança de decúbito, diminui as chances de surgirem lesões por pressão. 89% acham importante uma escala de horários de mudança de decúbito individualizada, 70% erraram em afirmar que luvas com água aliviam a pressão nos calcâneos, 83% erraram dizendo que coxins com água ajudam na prevenção de lesões na região sacra. 57% afirmaram que sem contato dos calcâneos no colchão, pode-se minimizar lesões, 80% afirmaram que as pessoas que têm incontinência, a limpeza da pele deve ocorrer no momento que se sujar e nos intervalos de rotina, 88% afirmaram que pacientes e familiares devem ser orientados quanto às causas e fatores de risco para o desenvolvimento de lesão por pressão. 88% disseram que usariam colchão redutor de pressão como forma de prevenção das lesões, e 31% erraram em afirmar que a pele exposta à umidade não se danifica mais facilmente. Conclusão: mesmo com alguns erros, o conhecimento dos alunos sobre a prevenção e tratamento das lesões por pressão, foi suficiente, sendo necessário maior investimentos na ampliação desse conhecimento, com cursos, oficinas e capacitações, dentro e fora da academia.