Introdução: O processo ensino-aprendizagem necessita da adoção de novas metodologias de ensino. A simulação é implantada como nova abordagem pedagógica e tecnológica, permitindo que o discente evolua suas habilidades e competências técnicas. Objetivo: Relatar as experiências oriundas da construção de um simulador para utilização nas aulas de suporte básico de vida do curso de Enfermagem e relatar os resultados alcançados durante a simulação. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, de abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência. A vivência consiste na construção e utilização de um simulador em um campus da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Resultados: Construiu-se um boneco para treinamento de RCP, os materiais utilizados foram: 4 garrafas PET vazias e limpas (três de 2L e uma 2,5L), papelão, cano de PVC (diâmetro aproximado de 1,5 a 2 cm), fita adesiva, tesoura, caneta, espuma para enchimento, camisa e dois balões de ar. Etapas: 1. Utilizou-se um pedaço de papelão no formato de tronco e cabeça para servir de base para o simulador. 2. Posicionou-se as garrafas no centro do papelão, alinhadas lado-a-lado, a garrafa do meio posicionada de cabeça para cima e as demais para baixo, a quarta garrafa teve seu fundo removido para ser encaixada na garrafa do meio. Com fita adesiva prendeu-se as garrafas. 3. Com a caneta, delimitou-se o local para fazer uma abertura na parte superior da garrafa (simulando a boca). Foi inserido uma extremidade do cano PVC nesse orifício, garantindo um bom encaixe. Foram realizados mais dois furos na mesma garrafa para encaixar os balões de ar. A seguir, entre o papelão e a estrutura de pets foi inserida uma camada de espuma, por fim, o manequim foi vestido com uma camisa. 4. A aula foi ministrada para os alunos do sétimo período de enfermagem. Com a disponibilização do manequim, foi possível aplicar os conhecimentos teóricos de forma prática, assim, a aprendizagem durante esse momento tornou-se mais significativa, proporcionando mais qualidade para a formação de enfermagem. Considerações finais: Foi possível praticar as compressões torácicas e a ventilação, facilitando a compreensão do assunto. Recomendamos o uso enquanto estratégia metodológica ativa e sustentável de ensinar como atuar diante de uma pessoa com parada cardiorrespiratória.