Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
EDUCAÇÃO EM SAÚDE NAS ESCOLAS SOBRE A PREVENÇÃO DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS: UM ESTUDO REFLEXIVO
Relatoria:
Isabela Da Silva Lima
Autores:
- Maria Jaíne Buriti de Almeida
- Paulo Natanael de Araújo Nogueira
- Hilderlânia de Freitas Lima
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
No Brasil, a idade de iniciação da vida sexual ativa, é em média de 15 anos de idade, fato este que evidencia veementemente a necessidade da educação em saúde e prevenção da vulnerabilidade à Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), direcionada a população adolescente. Este trabalho objetiva refletir acerca de como a educação em saúde sobre infecções sexualmente transmissíveis estão sendo trabalhadas nas escolas. Trata-se de um estudo reflexivo, realizado no mês de junho de 2023. Para embasar a reflexão, realizou-se uma revisão bibliográfica na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Scientific Eletronic Library Oline (SciELO), usando os descritores, “Educação em Saúde”, “Infecções Sexualmente Transmissíveis” e “Serviços de Saúde Escolar” conectados pelo operador booleano AND. Foram incluídos artigos publicados nos últimos dez anos, gratuitos, sem restrição de idioma e que abordavam a temática do presente estudo, excluídos aqueles que trabalhavam com dados secundários e duplicados, obtendo-se uma amostra final de 05 artigos utilizados para o embasamento teórico. Conforme a leitura dos artigos, pode-se verificar que os adolescentes recebem informações sobre IST nas escolas, além da adesão de projetos que buscam reduzir a falta de informação dos jovens e adolescentes em relação à sexualidade e saúde sexual. Dentre os métodos utilizados, cita-se aplicação de questionários com o intuito de coletar informações que os alunos tenham sobre o assunto e, posteriormente, a realização de palestras, workshop e rodas de conversas com foco nas deficiências apresentadas. A leitura, ainda descreve que, as ações são realizadas tanto por profissionais da saúde, sendo a maioria profissionais da enfermagem, como também, profissionais da educação capacitados para abordar sobre o assunto. Pode-se verificar que dentre a temática, a utilização do preservativo foi o mais trabalhado nas escolas. Salienta-se, ainda, a necessidade de que a abordagem desta temática tenha um contexto ampliado, a fim de estimular o debate sobre o assunto, ganhar cada vez mais espaço sobre a sua necessidade e desmitificar paradigmas. Contudo, foi possível identificar a importância dessas ações nas escolas, pois esse público possui diversas dúvidas e a interação da escola e serviço de saúde desempenha papel primordial na busca de promover saúde e prevenir infecções.