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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
PAPEL DA ENFERMAGEM NA ATUAÇÃO DOS MECANISMOS DE DEFESA FRENTE À IMINÊNCIA DE MORTE
Relatoria:
Francisco Wilson de Lemos Dantas Junior
Autores:
  • Bárbara Furtado Mandelli
  • Mylena Ramos Gonçalves
  • Danielle Mandelli
  • Symara Abrantes Albuquerque de Oliveira Cabral
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Estar com a saúde fragilizada e ser hospitalizado em virtude disso, torna-se uma lembrança constante de nossa finitude. A partir disso, o próprio organismo desenvolve mecanismos de defesa do paciente frente à morte, à doença e à hospitalização, sendo particular de cada indivíduo suas reações. Objetivo: Identificar o papel da enfermagem e os preceitos éticos diante à iminência aos cuidados paliativos. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. A busca dos artigos se deu por meio das bases de dados SciELO, MEDLINE e LILACS, através dos descritores: Ética, Cuidado paliativo, Enfermagem; com operador booleano AND. A partir da utilização dos descritores e utilização dos critérios de inclusão, artigos completos, redigidos no idioma português, inglês e espanhol, publicado no período dos últimos 5 anos, assim foram selecionados 4 artigos. Resultados: Os mecanismos de defesa se enquadram como recursos adaptativos de cada ser vivo, frente à necessidade de adaptação a situações de acometimento físico e psicológico, que variam de nível e gravidade. Dentre os principais mecanismos de defesa psicológica destacam-se a negação, regressão e deslocamento. A negação, em sua forma literal, faz com que o paciente ignore sua real condição, tendo em vista a necessidade do processo de enfermagem sistematizado que irá ajudar a identificação das necessidades de assistência médica, manifestadas por pacientes e familiares em conjunto com a equipe de saúde. Considerando os princípios que se mostraram mais relevantes à prática assistencial dos enfermeiros entrevistados foram: aliviar a dor e outros sintomas associados; garantir a qualidade da vida e do morrer; priorizar sempre o melhor interesse do paciente e, respeitar a autonomia do doente e seus representantes legais. Ademais, também é preciso considerar, os cuidados paliativos, que devem seguir os princípios da bioética, pautada em quatro princípios ao paciente terminal: autonomia, beneficência, justiça e não maleficência. Conclusão: Diante do exposto, é necessário que a enfermagem esteja capacitada para lidar com a morte do paciente e possíveis consequências advindas, visto que, o processo transcorre de forma dolorosa e requer do profissional, preparo para esclarecimento e preocupações da morte com os pacientes e familiares, atuando com profissionalismo visando acolher a dor do outro, promovendo o sentimento de calma e facilitando o processo que se configura como um desfecho natural do ciclo da vida.