Introdução: A partir da COVID-19 houve necessidade na revisão do trabalho de todo Sistema de Saúde, com necessidade da ampliação dos leitos SUS e maior controle e monitoramento da ocupação dos leitos disponibilizados. Na Secretaria Estadual de Saúde do Paraná – SESA, a Diretoria de Gestão em Saúde através da Coordenação de Regulação de Acesso – CRASS (composta por 4 enfermeiras e 1 fisioterapeuta), passou a realizar o monitoramento diário da COVID-19 com levantamento dos dados desde 14/04/2020 à 09/07/2022, quando houve a redução dos internamentos pela doença. Após esta data, o controle de ocupação tornou-se semanal até hoje. Objetivo: Monitoramento da evolução da COVID-19 no Estado, para determinar ações de saúde. Metodologia: Informações do banco de dados B.I. (Business Intelligence), extraídos do Sistema Estadual de Regulação de Leitos CARE-PR e dados fornecidos dos Municípios de Gestão Plena. Resultados: Com a necessidade de maior controle da taxa de ocupação dos leitos, houve iniciativa de implementar monitoramento de leitos disponíveis no Estado. Para isso houve levantamento de leitos existentes adultos e pediátricos, enfermarias e UTIs, públicos e privados. Nesse novo cenário pandêmico não havia como saber a proporção sobre as necessidades e ocupações de leitos, assim foram realizadas contratualizações de leitos de retaguarda para COVID-19 em hospitais públicos e privados, para utilização caso necessário sendo pagos com recursos SUS. A SESA, para monitoramento desses leitos, necessitou mobilizar as equipes de trabalho deixando a CRASS responsável no levantamento da ocupação diária de leitos. Um dos desafios foi iniciar a planilha de monitoramento do zero, elaborando mapas diários de internamentos dos casos, iniciando em 19/04/2020 monitorando os internados, altas e óbitos, bem como monitoramento diário da demanda reprimida de internações. Houve necessidade de melhoria nas planilhas, foram reformulados os controles de monitoramentos até chegar às atuais, onde há otimização dos dados e possibilidade de elaborar gráficos analíticos. O trabalho integrado nas macros, regionais de saúde, municípios e prestadores, foi primordial para o sucesso na obtenção dos dados. Considerações finais: Desafios foram vencidos e com base nas informações da SESA/DGS/CRASS, reportadas nos boletins diários que informavam a evolução da doença, subsidiando decisões a gestores, comércios e população, muitas ações de saúde foram realizadas por base na ocupação de leitos.