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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
A EDUCAÇÃO EM SAÚDE NO CONTEXTO DA GESTAÇÃO: UMA ABORDAGEM DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA
Relatoria:
Maria Ayrlla Alves de Sousa
Autores:
  • Maria Raquel Antunes Casimiro
  • João Matheus Oliveira Dantas
  • Ana Beatriz de Almeida Landim
  • Jônata da Silva Juvêncio
  • Cynthia Lorrana de Oliveira Pereira
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A Gravidez constitui-se de um momento de importantes reestruturações na vida da mulher e nos papéis que ela exerce. Durante esse período, a mulher vivencia diversas mudanças de ordem biológica, social e psicossomática. Segundo Rather (2009) a expressão “Violência Obstétrica” (VO) é utilizada para descrever e agrupar diversas formas de violência (e danos) durante o cuidado obstétrico profissional. Sejam eles danos físicos ou psicológicos, tornando assim traumático, um dos períodos mais importantes na vida da mulher. O tema em questão necessita da devida visibilidade, pois recente pesquisa de Venturi (2013), mostra que cerca de 1/4 das mulheres que tinham parido, e também aproximadamente metade das que abortaram, relataram alguma forma de VO. Objetivo: O presente artigo tem como objetivo mostrar a importância da orientação às pacientes durante o pré-natal, tendo assim uma diminuição nos casos de VO no Brasil. Metodologia: A realização deste estudo sobre a educação em saúde na gestação envolverá a aplicação da metodologia pesquisa-ação a partir de revisão bibliográfica e análise de relatos de experiências de mulheres que vivenciaram violência obstétrica durante o parto. Resultados: A análise dos relatos mostra resultados importantes da educação em saúde durante a gravidez e sua relação com a violência obstétrica. Foi estabelecido que a falta de informações adequadas e acessíveis durante a gravidez contribui para a persistência da violência obstétrica. Muitas mulheres relatam falta de compreensão de seus direitos e opções de cuidados durante o parto, o que as deixa vulneráveis a abusos e comportamentos desrespeitosos por parte dos profissionais de saúde. Considerações finais: Este estudo destaca a necessidade urgente de uma abordagem mais abrangente e humanizada para a educação em saúde durante a gravidez para prevenir e responder à violência obstétrica. A educação em saúde durante a gravidez deve ser baseada em informações atualizadas, claras e disponíveis e abordar não apenas os aspectos físicos, mas também os aspectos emocionais e psicossociais da gravidez e do parto. As mulheres devem ser informadas sobre seus direitos, as diferentes opções de cuidados obstétricos disponíveis e os riscos e benefícios potenciais de cada abordagem. Além disso, os profissionais de saúde devem ser treinados para usar práticas respeitosas, compassivas e baseadas em evidências científicas.