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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
PERFIL EPIDEMIOLOGICO DE GESTANTES INTERNADAS NO MUNICIPIO DE BRAGANÇA COM SÍNDROME HIPERTENSIVA GESTACIONAL
Relatoria:
Zaline de Nazare Oliveira de oliveira
Autores:
  • Simone Aguiar da Silva Figueira
  • Maria Elizabete de Castro Rassy1
  • Jessica Soares Barbosa
  • Raiane Cristina Mourao do Nascimento
  • Zarife de Nazare Oliveira
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Trabalho de conclusão de curso
Resumo:
Introdução: Síndrome Hipertensiva Gestacional (SHG) é uma das principais causas de mortalidade materna e fetal no Brasil, sendo considerada um problema mundial da saúde pública. SHG é uma doença multissistêmica, caracterizada por manifestações clínicas como hipertensão e proteinúria. E sua forma grave, apresenta uma irritabilidade do sistema nervoso, causando convulsões. Objetivos: Identificar o perfil clínico e epidemiologico das gestantes internadas com Síndrome Hipertensiva Gestacional. Métodos: Estudo descritivo, epidemiológico, prospectivo, com abordagem quantitativa. Ocorreu em uma maternidade de alto risco da região do Rio Caetés, especificamente no município de Bragança-PA, participaram da pesquisa 41 gestantes internadas com SHG. Vale destacar, que trata-se de trabalho de conclusão de residência (TCR). O presente estudo foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) do Núcleo de Medicina Tropical da Universidade Federal do Pará - UFPA, tendo recebido aprovação com número do Parecer: 5.468.092. Resultados: Faixa etária predominante foi de 15 a 21 anos (38,1%), solteiras (73,8%), tinham ensino médio completo (35,7%), eram lavradoras (38,1%), pardas (90,5%), tem renda familiar de 1 salário mínimo (71,4%) e primigesta (52,4%). As participantes haviam feito de 6 a 11 consultas de pré-natal, as idades gestacionais dos primeiros sintomas mais mencionadas variaram entre o 8º e 9º mês (66,7%) e 66,7% foram internadas entre o 8º e 9º mês. 67% tinham fatores de risco ligados a obesidade, histórico familiar de doenças crônicas. 100% tinha hipertensão arterial variando de 200 X 120 mmHg a 140x98 mmHg e queixas clinicas de: cefaleia, dor epigástrica e em baixo ventre, edemas. 5 gestante apresentou convulsão e 5 apresentavam BCF inaudível. 11 (26,2%) foram internada na UTI. Devidos os elevados índices de desfechos desfavoráveis para o binômio mãe-filho em decorrência das síndromes hipertensivas gestacionais, é necessário a oferta de uma assistência de qualidade para que intervenções específicas possam ser feitas. Conclusão: Diante disso, salienta-se a importância da realização do pré-natal de qualidade e não de quantidade, fazendo-se necessária a assistência qualificada na realização das consultas. Diante disso, é preciso melhoria do pré-natal, capacitação profissional, afim de garantir qualidade, eficiência assistencial, identificação de fatores de risco, diagnóstico e tratamento.