Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
MORTALIDADE MATERNA NA REGIÃO DE SAÚDE RIO CAETÉS
Relatoria:
Zaline de Nazare Oliveira de oliveira
Autores:
- Maria Elizabete de Castro Rassy
- Jessica Soares Barbosa
- Raiane Cristina Mourao do Nascimento
- Zarife de Nazare Oliveira
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A Mortalidade Materna (MM) é definida como a morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias pós-parto, independente da localização ou duração da gestação. É ocasionada por qualquer fator relacionado ou agravado pela gravidez ou por intervenções. Objetivos: Identificar a situação de mortalidade materna na Região de Saúde Rio Caetés, Estado do Pará, entre os anos de 2015 e 2019. Métodos: O estudo descritivo, epidemiologico, realizado a partir de dados coletados por meio do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) disponível ao acesso público na plataforma DATASUS TABNET. A amostra foi composta por 41 mortes maternas, ocorridas no período de janeiro de 2015 a dezembro de 2019. Resultados: A Razão de Mortalidade Materna (RMM) do estado do Pará e da regiao Rio Caetés entre 2015 e 2019 apresentam números elevados quando confrontados com os dados do Brasil. O país apresenta uma média de 57,28 mortes por Nascido Vivo, a Região Rio Caetés apresentou 102,89. Quanto aos óbitos maternos na região, houve prevalência nos anos de 2016 e 2019. A respeito das causas de MM, as causas obstétricas diretas foram as mais prevalentes na região com 28 casos. O perfil epidemiológico da MM traz como principal causa as síndromes hipertensivas específicas da gestação com 18 (44%) dos óbitos. A faixa etária com maior índice de casos ocorreu entre 20 à 29 anos com 19 (46%). Quanto a raça, a maior parte é de mulheres pardas com 35 (85%). Sobre o estado civil, 13 (34%) eram solteiras. 13 (36%) dessas mulheres tinha de 8 a 11 anos de estudo. O período em que o óbito materno ocorreu o maior frequencia foi durante o puerpério, com 20 (49%) dos casos. A respeito do local de ocorrência a maioria foi em hospital com 38 (95%). Conclusão: A MM como indicador das desigualdades sociais para os gestores de saúde pública, precisa ser avaliado constantemente para o planejamento de ações e estratégias de prevenção, linhas de cuidados como as Rede de atenção a saúde materno-infantil de cada município e a assistência prestada em todos os níveis de complexidade.