Introdução: Atualmente, as inquietações psíquicas estão entre as doenças que geram maior impacto global, sendo consideradas um problema de saúde pública. O ambiente universitário atua como um determinante na evolução e manutenção de transtornos mentais. Visto que, exige dos estudantes condutas flexíveis e resilientes no ambiente acadêmico, bem como capacidades pessoais e profissionais. Objetivo(s): Identificar o perfil de universitários atendidos em um serviço de saúde vinculado à assistência estudantil de uma universidade pública. Material e Métodos: Trata-se de uma pesquisa transversal, retrospectiva e de abordagem quantitativa, a partir de dados gerados pela Divisão de Saúde dos estudantes da Universidade Federal de Uberlândia. Tal pesquisa possui CAAE: 23864819.7.00005152 e número do parecer: 4.720.265, aprovado em 28 de Maio de 2021 em atendimento à Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. Resultados e Discussão: Analisou-se os dados de 1159 estudantes, 566 (48,84%) no ano de 2018 e 593 (51,16%) no ano de 2019. A maioria eram da graduação 1098 (95,23%), 726 (62,91%) do sexo feminino, com média de idade 22,38 anos. O campus de com maior número de atendimento foi o de Uberlândia com 741 (64,04%), seguido de Ituiutaba com 171 (14,78%), Monte Carmelo 163 (14,09%) e Patos de Minas com 82 (7,09%). Referindo-se a procura por acolhimento, 182 (15,91%) eram estudantes matriculados no primeiro período e 134 (11,71%) eram estudantes matriculados no segundo período. Conclusões: Evidenciou-se predomínio de estudantes atendidos no ano de 2019, do sexo feminino, com média de idade 22,38 anos e de períodos iniciais. Houve prevalência de alunos do campus Uberlândia e da graduação. Em relação à procura de atendimento, considerando as grandes áreas dos cursos, três categorias desacataram-se: Engenharias e Computação, Ciências Humanas, e Ciências Agronômicas e Veterinárias.