LogoCofen
Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
CARACTERIZAÇÃO DAS MÃES DE PREMATUROS INTERNADOS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL
Relatoria:
KELVYA FERNANDA ALMEIDA LAGO LOPES
Autores:
  • PALLLOMA MARIA ARAUJO DE SOUSA
  • ANA BEATRIZ DA COSTA ALMEIDA
  • MARAISA PEREIRA SENA
  • JESSICA SOBRAL DE AGUIAR
  • HELAYNE CRISTINA RODRIGUES
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Trabalho de conclusão de curso
Resumo:
INTRODUÇÃO: O nascimento prematuro é definido como a criança nascida antes da 37ª semana de gestação, o que ainda é um desafio para a saúde pública devido à mortalidade e morbidade neonatal. Os recém-nascidos (RN), representam preocupação para os serviços de saúde e seus familiares devido às sequelas e aos danos associados. OBJETIVO: Caracterizar o perfil socioeconômico, clínico e obstétrico das mães de prematuros. METODOLOGIA: Estudo descritivo, de abordagem quantitativa. Foram convidadas mães de RN prematuros internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), maiores de 18 anos, excluindo-se as mães de RN internados por outros motivos, que não fosse a prematuridade. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevista, utilizando um roteiro com perguntas simples. Os dados foram analisados por meio de técnica estatística como: percentual, média e desvio- padrão. A pesquisa apresenta aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa com o número de CAAE: 42216921.5.0000.5554. RESULTADOS: Participaram 18 mães com idade média de 27 anos, onde 44,4% (8) solteiras, 38,8% (7) concluíram o ensino medio,66,6% (12) residem na zona rural e 50% (9) tem como renda familiar a Bolsa Família. O perfil obstétrico com idade gestacional de ocorrência do parto com 32 semanas, 38,88% (7), tendo prevalência em 1 a 3 gestações ,66,66% (12), sendo que 72,22% (13) possuía histórico de parto vaginal, quantidade consultas pré-natal (PN), uma a três, 50,0% (9), calendário vacinal desatualizado,83,33% (15). Desse modo, os fatores associados ao pré-natal, onde pode-se identificar o baixo nível socioeconômico e uma significativa relação entre a prematuridade e o número de consultas e o grau de escolaridade repercute favoravelmente no acesso precoce da gestante ao atendimento pré-natal. Destaca-se ainda a quantidade de consultas à uma baixa adesão ao PN que demonstra falha na sensibilidade desse público sobre a importância da assistência ao PN como fator protetor da saúde materno-fetal. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os resultados deste estudo, constataram que o parto prematuro tem etiologia multifatorial, sobretudo relacionado a qualidade da assistência pré-natal e as condições socioeconômicas e clínicas maternas. Portanto, ações como a busca ativa, captação precoce da gestante, estratificação do risco gestacional, orientação sobre os sinais de alerta são ferramentas poderosas que devem ser implementadas na rotina assistencial ao PN.