Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
MORTALIDADE POR DIABETES MELLITUS NO BRASIL: ANALISE TEMPORAL E ESPACIAL
Relatoria:
Glebson Moura Silva
Autores:
- Thaís Santos de Matos
- Shirley Veronica Melo Almeida Lima
- Andreia Freire de Menezes
- Simone Yuriko Kameo
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
O Diabetes Mellitus (DM) é uma das doenças que mais demandam investimentos em ações, procedimentos e serviços de saúde, gerando altos custos para o Sistema Único de Saúde, além de ser responsável por altas taxas de mortalidade no Brasil. O estudo objetivou analisar as taxas de mortalidade por Diabetes Mellitus no Brasil, no período compreendido entre 2006 a 2016. Trata-se de um estudo epidemiológico do tipo ecológico, tendo como unidade de análise as 27 unidades federativas do Brasil, incluindo o Distrito Federal. Foram considerados todos os óbitos por Diabetes Mellitus registrados no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). A análise dos dados apresentou como desfecho a taxa de mortalidade média por diabetes considerando 100.000 habitantes. A análise de tendência permitiu a verificação de mudanças do indicador de mortalidade por DM ao longo do tempo. Foi realizada uma distribuição espacial da taxa de mortalidade média em cada estado brasileiro e distrito federal bem como apresentação por meio do modelo Bayesiano Empírico Global. No período analisado, ao verificar a Mortalidade Proporcional, observou-se que as regiões Norte e Nordeste mantiveram sempre altas taxas de mortalidade por Diabetes Mellitus. No que se refere à tendência de mortalidade por diabetes nas regiões brasileiras, a região Nordeste apresentou um ponto de inflexão, esta se destacou por uma conjuntura linear crescente e foi representada por uma Variação Percentual Anual (APC) de 3.03, nos anos de 2006 a 2016. Quanto a distribuição espacial, o aglomerado de maior risco de mortalidade por DM foi representado pelos estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba, todavia ao empregar o Indicador Local de Associação Espacial (LISA), que permite visualizar geograficamente os clusters de municipios com índices semelhantes, os estados do Rio de Janeiro, Ceará e Rio Grande do Norte obtiveram significância estatística (p<0.05). O gerenciamento do DM é considerado complexo e exige políticas públicas eficientes e eficazes, a fim de promover o controle e diagnóstico precoce, além de favorecer estratégias de prevenção dessa condição de saúde.