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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
RECONHECIMENTO DOS TIPOS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA GESTANTES E PUÉRPERAS POR ENFERMEIROS DA ATENÇÃO BÁSICA
Relatoria:
Ana Raiane Alencar Tranquilino
Autores:
  • Grayce Alencar Albuquerque
Modalidade:
Pôster
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A violência doméstica inclui diversas formas de manifestações, como psicológica, física, sexual, moral e patrimonial e podem atingir mulheres em qualquer fase da vida, como gravidez e puerpério. Os serviços da Atenção Básica desempenham papel fundamental na identificação destes casos, sendo que o enfermeiro precisa estar apto a reconhecer os sinais de violência, evitando consequência deste agravo na gravidez e puerpério. Identificar como Enfermeiros da Atenção Básica (AB) reconhecem os tipos de violência doméstica contra gestantes e puérperas. Estudo exploratório, descritivo, de abordagem qualitativa, realizado entre março e maio de 2023 por meio de entrevistas semiestruturadas. A análise dos dados foi efetuada por meio do processamento no programa IRAMUTEQ. Aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa sob Parecer nº 5.934.372. Obteve-se participação de 16 Enfermeiras das cidades do Crato e Juazeiro do Norte-Ceará, predominantemente do sexo feminino, com especialização, mestrado e renda mensal entre três e cinco salários. As enfermeiras da APS reconhecem os tipos de violência doméstica contra gestantes e puérperas mediante sinais e sintomas gerados pela violência física como hematomas, edemas e ferimentos no corpo, sendo outros tipos de violência mais difíceis de reconhecerem, com suspeita diante mudança de comportamento, angústia, medo, arredias, nervosismo, quadro depressivo, tristeza, choro fácil e agressividade das mulheres. Diante depoimento das vítimas espontaneamente como forma de desabafar e/ou pedir ajuda e mediante roteiro nas consultas de pré-natal e puerpério, os profissionais relatam usar entrevista estruturada com pergunta concernente a temática. Evidenciou-se que as enfermeiras reconhecem os tipos de violência, ainda que se limitem à física e aos relatos das vítimas, fazendo-se assim necessário que estes profissionais tenham sensibilidade em relação a outros sinais e sintomas, uma vez que o enfrentamento da violência contra mulher necessita de reconhecimento e intervenção eficiente, que podem ser alcançados mediante educação permanente.