Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DA COVID-19 NO TOCANTINS
Relatoria:
Adriele Fabia Paixão Souza
Autores:
- Karim Leida de Jesus Macedo
- Débora Gomes Lima
- Andreia Sousa Castro
- Cristina Sousa da Silva
- Ana Flávia de Morais Oliveira
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Ao findar dezembro de 2019, foram registrados os primeiros casos de uma pneumonia grave de etiologia desconhecida, na cidade de Wuhan, província de Hubei, na China. Tratava-se de uma nova síndrome respiratória aguda grave, ocasionada por um novo vírus o SARS-CoV-2. Devido à gravidade da doença e a rápida disseminação de casos, ocasionada pela alta taxa de transmissibilidade, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, em 11 de março de 2020, a existência de uma pandemia causada pela emergência do novo coronavírus – SARS-CoV-2. Em abril de 2020, o vírus já havia sido identificado em todos os continentes, com registro de mais de 2 milhões de casos e cerca de 165 mil óbitos. Objetivo: descrever o perfil epidemiológico da covid-19, a partir do seu primeiro caso até março de 2022. Materiais e métodos: foi realizado um estudo transversal, descritivo e retrospectivo. Os dados relacionados ao número de casos, óbitos e local de residência foram extraídos da plataforma de acesso público. O estudo foi realizado no estado do Tocantins, foram analisados o coeficiente de incidência, e as respectivas taxas de letalidade e mortalidade por região de saúde. Resultados: o Tocantins notificou 305.003 casos de covid-19, e 4.159 óbitos. O ano de 2021 apresentou um acréscimo de 61,7%, no número de casos em relação ao ano anterior, além disso registrou a maior taxa de letalidade (1,8) no período em estudo. As regiões de saúde que registraram o maior número absoluto de casos notificados entre os anos de 2020 e 2021, foram Capim Dourado e Médio Norte Araguaia. No ano de 2022, até a semana epidemiológica 13, a região da saúde Capim Dourado permaneceu com o maior registro de casos. Considerações finais: no ano de 2021, foi implementado o início da vacinação, resultando inicialmente na redução de casos e óbitos, entretanto ao longo do ano e em 2022, registrou-se um novo pico de casos, fenômeno não evidenciado em relação aos óbitos. A não repercussão no aumento dos óbitos provavelmente deve-se à proteção conferida pelos imunizantes.