Introdução: O Suporte Básico de Vida na Parada Cardiorrespiratória (PCR) representa uma série de medidas sequenciais, também conhecidas como manobras de Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) empregadas no atendimento primário. A PCR é definida como falta de atividade mecânica do coração e pode ser identificada pela ausência de pulso palpável nas grandes artérias, apatia, respiração moribunda ou apneia. A atuação do enfermeiro é fator decisivo para o sucesso do atendimento pois é ele o profissional que inicia os primeiros socorros. Objetivo: Argumentar sobre a importância do atendimento de enfermagem eficaz durante uma parada cardiorrespiratória. Metodologia: Trata-se de uma Revisão Integrativa de Literatura (RIL) de caráter qualitativo descritivo, embasada nos Descritores em Saúde (DeCS), enfermeiro, emergência, parada cardiorrespiratória, bem como as suas traduções no inglês presentes nas bases de dados eletrônicas Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SCIELO). Tendo como critérios de inclusão: estudos dos últimos 5 anos, disponíveis gratuitamente e na íntegra, no idioma português. Após cruzamentos utilizando o operador booleano “AND”, foram achados 1930 artigos, sendo realizada a leitura criteriosa dos artigos, foram utilizados 3 no trabalho em questão. Discussão e Resultados: Em um ambiente de saúde, os profissionais de enfermagem precisam ser treinados para realizar a RCP, a fim de aplicar compressões e ventilações de forma eficaz. No entanto, alguns profissionais permanecem céticos em fornecer RCP de alta qualidade em situações de PCR, fator que prejudica o retorno da consciência do paciente. A qualidade da RCP também depende da condição física do enfermeiro, pois cansaço e fadiga são fatores que afetam a sobrevida. Os profissionais devem ser revezados a cada 2 minutos para evitar fadiga e mau desempenho (comum após 1 minuto de RCP). Nesses casos, a maioria das vítimas são adultos, e a sobrevivência está ligada à presença de outras pessoas próximas que possam atuar no local, fazendo uso de RCP até a chegada de equipes médicas especializadas. Conclusão: Logo, para um atendimento eficaz, é necessário que o enfermeiro possua treinamento teórico e prático de qualidade, que desenvolva habilidades que auxiliem na atuação de socorristas leigos ou profissionais para o auxílio e tomada de decisão diante de uma PCR fornecendo atendimento eficaz e aumentando a sobrevida do paciente.