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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
COMPORTAMENTOS PREVENTIVOS E PERCEPÇÃO DE RISCO ENTRE ACADÊMICOS DE SAÚDE DURANTE A PANDEMIA DO SARS-COV-2
Relatoria:
Beatrice Emeli Silva Farias
Autores:
  • Gabriel Rodrigues do Nascimento
  • Fernanda Paula de Faria Guimarães
  • Juliana Burgo Godoi Alves
  • Sandra Maria Sampaio Enes
  • André Ricardo Maia da Costa de Faro
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A abordagem da adesão às medidas preventivas e percepção do risco relacionado à COVID-19 torna-se pertinente pois envolve, sobretudo, o uso de equipamentos de proteção individual e medidas de biossegurança uma vez que o risco biológico para estudantes da saúde é alto e a baixa adesão ao uso de medidas de precaução também os expõe como grupo de risco. Objetivo: Verificar o nível de adesão aos comportamentos preventivos e a percepção de risco de acadêmicos de saúde de uma universidade na Amazônia Ocidental brasileira. Metodologia: Estudo transversal, descritivo, cuja coleta de dados deu-se por meio de um questionário on-line autoaplicável, com questões abertas e fechadas para alunos dos cursos da saúde de uma universidade no estado do Acre. Resultados: A amostra foi composta de 182 respondentes, maioria do sexo feminino (65,9%), idade média de 22,39 (DP=4,49) anos, variando de 18 a 50, dos cursos de enfermagem (45,1%), nutrição (19,2%), medicina (15,4%), educação física (14,8%) e saúde coletiva (5,5%), sem parceiro(a) (57,1%), raça/cor autodeclarada preta e/ou parda (69,8%), percepção de classe econômica de que as atuais condições atendem apenas às necessidades básicas (42,9%), seguida por aqueles com percepção de que atende às necessidades com um pequeno saldo mensal (26,4%) e aqueles que vivem confortavelmente (24,2%). A principal fonte de informação sobre o SARS-CoV-2 foi a mídia de massa (91,2%), mídias sociais (80,8%) e profissionais de saúde (73,6%) sendo que 44,0% referiram ter realizado alguma formação ou capacitação sobre a COVID-19. 95,6% consideraram que a baixa adesão às medidas de contenção da propagação do novo coronavírus poderia causar uma nova onda da epidemia no Brasil, enquanto 61,0% sente-se preocupada em adquirir a infecção, assim como 88,5% consideraram extremamente provável contaminar-se por meio do contato com alguém infectado ou não, e 93,4% acreditaram que a probabilidade dos seus conterrâneos adquirirem a síndrome é alta, sendo a saúde gravemente afetada para 53,3%. Quando se trata do risco inerente ao próprio indivíduo, a maioria (55,5%) considera improvável contrair o patógeno se comparado às pessoas de mesma faixa etária (61,0%). Conclusão: Os estudantes demonstraram em sua grande maioria se importar com a adesão aos comportamentos preventivos que podem influenciar e alterar a propagação de uma pandemia ao adotaram medidas como higienização de mãos, uso de máscaras e evitar frequentar lugares públicos.