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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
VIVÊNCIA DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM NA CONDUÇÃO DE GRUPOS TERAPÊUTICOS EM UM HOSPITAL MENTAL
Relatoria:
Anny Karolyne Almeida de Oliveira
Autores:
  • Michell Ângelo Marques Araújo
  • Francisco Maurício Sousa da Silva
  • Nirvana Magalhães Sales
  • Larissa Nascimento Oliveira
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: O grupo terapêutico é uma ferramenta bastante utilizada em diversos âmbitos e existe com o intuito de gerar uma interação social e possibilitar a troca de experiências. No contexto de um hospital mental, os grupos são formas de ajudar os pacientes a expressar sentimentos e partilhar com os demais suas histórias. Dessa forma, é uma atividade que complementa o tratamento, de maneira não farmacológica. Além disso, essa ação proporciona uma experiência única na vivência acadêmica dos estudantes de enfermagem. Objetivo: Relatar a experiência de estudantes de enfermagem da Universidade Federal do Ceará na condução de grupos terapêuticos no estágio em um hospital mental. Metodologia: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, sobre a vivência de alunos do curso de enfermagem no estágio da disciplina de saúde mental, no período de Maio de 2023. O grupo acontecia, primeiramente, com a escolha de um objetivo terapêutico, no qual os estudantes buscavam um tema que fosse propício naquele momento. Após isso, elaborava-se um planejamento do grupo com seus respectivos momentos e dinâmicas. Assim, os discentes conduziam a atividade sob a supervisão do professor responsável.O grupo era dividido em tempos, sendo o primeiro de apresentação, seguido de dinâmicas embasadas pelo objetivo e, por fim, a avaliação do grupo, no qual os participantes davam um breve relato de como tinha sido o momento para eles e o que levavam consigo dali. Resultados: A condução dos grupos terapêuticos trouxe resultados positivos aos discentes, como o processo de pensar em um planejamento de cuidados, no que tange a busca do objetivo terapêutico e o desenrolar do grupo, bem como o aprimoramento da liderança, à medida que o momento era guiado e preparado em sua totalidade pelos alunos. Conclusão: A experiência de guiar os grupos foi importante aos discentes à medida que trouxe autonomia em conversar com os pacientes, aprender a lidar com as situações e demandas dos participantes do grupo, bem como possibilitou a vivência do que é o cuidar do outro em sua integralidade e de maneira não farmacológica.