Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
CONSTRUÇÃO DO MAPA TERRITORIAL EM SAÚDE MENTAL A USUÁRIOS DE PSICOTRÓPICOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
ALDINEIDE FERNANDES DE ARAÚJO MENDONÇA
Autores:
- Iolanda Guedes da Silva
- Iracema Filgueira Leite
- Gyovanna Vicktória Araújo Barbosa
- Rosângela Vidal de Negreiros
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
O relato discute a importância da construção de um mapa territorial em saúde mental como ferramenta para o planejamento das atividades em saúde, direcionada aos usuários em uso de psicotrópicos, como forma de colaborar na identificação das necessidades dessa clientela e as possíveis intervenções na população adscrita do território com adoecimento mental. O mapa orienta e representa a situação real de uma comunidade e possibilita buscar dentro do espaço geográfico as particularidades e singularidades dos usuários, permitindo visualizar a rede de serviços necessárias ao atendimento da demanda e quais os profissionais serão necessários na articulação com os serviços da rede de atenção psicossocial e de que forma estamos melhorando o nosso atendimento para promover a promoção e prevenção em saúde mental dentro do território. Importante destacar o agente comunitário de saúde que não mede esforços para realizar a integração entre os serviços da equipe de saúde, visando a cobertura das necessidades da comunidade em suas ações domiciliares. Tem como objetivo descrever a construção de um mapa territorial em saúde mental e acolher o usuário em uso de psicotrópicos. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência de uma enfermeira da Atenção Primária à Saúde em uma Unidade de Saúde da Família - USF, da região do Curimataú, no interior do Estado. No período de setembro de 2019 a fevereiro de 2020. Sabe-se que, na área territorial podemos vislumbrar as necessidades que mais acometem os usuários, identificar doenças mais prevalentes na população, de acordo com cada microárea, distinguir as diversas realidades dentro de um mesmo território e programar junto com a equipe de saúde, estratégias frente as descobertas encontradas. É necessário instrumentalizar a prática profissional com o mapa territorial de saúde mental para garantir a eficiência nos serviços de atenção primária em saúde e consequentemente melhorar o atendimento aos usuários com transtornos mentais e impedir que permaneça a utopia que permeia o tratamento psiquiátrico desvinculado das práticas primárias em saúde e que continuem a repetição da renovação da notificação de receituário.