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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
AVALIAÇÃO DO RISCO PARA DISFUNÇÃO SEXUAL DE UNIVERSITÁRIAS
Relatoria:
Julia Maria de Jesus Sousa
Autores:
  • Layla de Araújo Pires
  • Filipe Melo da Silva
  • Êmile da Costa Lima
  • Jardeliny Corrêa da Penha
  • Jailson Alberto rodrigues
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Trabalho de conclusão de curso
Resumo:
Introdução: A disfunção sexual feminina pode ser expressa de forma persistente ou recorrente, e é uma condição que resulta em adoecimento pessoal e interfere na qualidade de vida e nas relações interpessoais. Esse distúrbio pode ter origem orgânica ou não. Objetivo: Avaliar o risco para disfunção sexual em universitárias. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, explicativo, de abordagem quantitativa, realizado com 68 universitárias matriculadas em um curso de Enfermagem de um campus universitário de uma Instituição de Ensino Superior Federal. Os dados foram coletados entre agosto e outubro de 2022, por meio da aplicação do instrumento de caracterização do perfil sociodemográfico e do Female Sexual Function Index (FSFI). Este último instrumento visa a avaliação do risco para disfunção sexual. Os dados foram digitados no software Excel 2013 e analisados no Statistical Package for Social Science for Windows. A análise dos dados foi descritiva (frequências absolutas e relativas) e inferencial (teste T student). A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa, com parecer nº 5.366.161. Resultados: As participantes do estudo tinham, em maioria, entre 18 e 22 anos de idade, 41 (60,30%); eram solteiras, 53 (77,94%); adeptas de alguma religião, 50 (73,53%); que moravam com pais ou amigos, 50 (73,54%); e não tinham filhos, 58 (85,30%). Ao analisar os domínios do FSFI, 53 (77,94%) universitárias apresentaram alteração no domínio lubrificação; 50 (73,53%), no domínio dor, e 49 (72,06%), no domínio desejo. E, baseado no teste T student, houve associação estatisticamente significativa (p<0,05) capaz de afirmar que 61 (89,70%) participantes apresentaram maior risco de desenvolver disfunção sexual, evidenciando uma resposta sexual insatisfatória e uma experiência sexual não exitosa. Considerações finais: As universitárias apresentam risco para disfunção sexual, portanto, é necessário que recebam orientações profissionais que façam sentido no contexto em que se encontram e que hajam ações promotoras e preventivas de saúde para que as mulheres desenvolvam autoconhecimento sobre sua saúde sexual, autoconfiança para estabelecer diálogos que confirmem o que se deseja alcançar com os seus parceiros, a fim de evitar a ocorrência desse agravo.