Introdução: Apesar dos avanços nas pesquisas e dos esforços para prevenção da lesão por pressão, essas continuam ocorrendo em larga escala em todos os âmbitos do cuidado à saúde e também no domicílio. A educação em saúde tem sido reportada como boa prática para diminuir a incidência dessas lesões, bem como para minimizar o agravamento de lesões inevitáveis. Objetivo: analisar as produções científicas sobre as práticas educativas utilizadas para formação de conhecimentos sobre prevenção de lesões por pressão em saúde e na enfermagem. Metodologia: Revisão integrativa da literatura, com abordagem qualitativa, descritiva e exploratória, nas bases de dados LILACS (Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências Sociais e da Saúde), WOS (Web of Science), MEDLINE Complete (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online), CINAHL (Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature), SCOPUS (Scopus Elsevier) e EMBASE (Excerpta Medica Database). Utilizou-se os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS/Bireme), Medical Subject Headings (MeSH/PubMed) e Emtree: nursing, pressure ulcer, health education e inservice training, combinados com o operador booleano AND. Foram incluídos artigos disponíveis na integra, gratuitamente, publicados entre 01 de janeiro de 2013 e 30 de junho de 2020. A amostra totalizou 15 artigos. Resultados: A revisão evidenciou que a maior parte das práticas educativas são aplicadas à equipe de enfermagem e no ambiente hospitalar, especialmente em alas de cuidado crítico e intensivo, onde há um maior quantitativo de casos de lesão por pressão. Foi possível perceber a variedade de práticas educativas que podem ser utilizadas, destacando-se: aulas sobre a temática, cursos e distribuição de materiais educativos. Considerações finais: As práticas educativas, sem dúvida, incluem-se entre as boas práticas para prevenção da lesão por pressão, promovem o desenvolvimento profissional, a melhora na comunicação profissional-paciente, contribuem para a redução direta de casos e para evitar que as lesões se agravem para estágios inaceitáveis (estágio 3 e 4). Desse modo, os profissionais de saúde devem incluir a educação em saúde em suas práticas assistenciais e na gestão de risco da lesão por pressão.