Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
ASSISTÊNCIA DOMICILIAR MULTIPROFISSIONAL AO IDOSO: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Marina Nogueira Brasileiro Veras
Autores:
- Maria de Lourdes de Farias Pontes
- Renata Mirella Brasil da Silva Lima
- Islania Giselia Albuquerque Gonçalves
- Angélica Maria Araújo de Souza Almeida
- Cristiane Costa Braga
- Franklin Delano Soares Forte
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: O processo de envelhecimento está associado a mudanças biopsicossociais, que impactam na qualidade de vida dos idosos e geram desafios para a saúde pública. Diante do envelhecimento populacional crescente, o Ministério da Saúde, em 1999, estabeleceu a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, com base nos princípios do SUS, assegurando a essa população promoção de saúde, prevenção de doenças, acesso a cuidados e resolutividade de seus problemas. Diante disso, compreendendo a senilidade, que culmina muitas vezes na restrição do idoso ao domicílio, uma importante estratégia criada para assegurar os cuidados em saúde é a assistência domiciliar. Essa ferramenta, por meio do acolhimento humanizado, escuta do usuário e cuidador, permite que a equipe, através das competências colaborativas, tenha um melhor entendimento do processo saúde-doença-adoecimento e forneçam os cuidados de acordo com a necessidade e realidade do ser, por meio das visitas domiciliares. Objetivo: Relatar a experiência de atuação na assistência domiciliar multiprofissional, corroborando para melhores cuidados em saúde e planejamento de estratégias. Metodologia: Atendimento domiciliar realizados pela dentista e enfermeira da Equipe de Saúde da Família Rangel II, em João Pessoa, junto a estagiários de cursos da área de saúde da Universidade Federal da Paraíba, que através da colaboração interprofissional, garante o cuidado horizontal, integral centrado no ser. Resultado: A paciente 90 anos, acamada, hipertensão, Alzheimer, câncer e sequelas decorrentes de AVCs e infarto, é acompanhada regularmente em visitas domiciliares, pela equipe, onde foi possível identificar a lesão na mama, levando ao diagnóstico de câncer. Os procedimento viáveis foram realizados em domicílio como o tratamento odontológico, curativos, além de avaliação médica, alimentar e de mobilidade. A família é envolvida no acompanhamento e orientada em relação as demandas de atenção e cuidado da paciente. Por fim, a partir da reavaliação constante da equipe, e seu avanço de idade e senilidade da idosa, foram evitadas intervenções agressivas adotando, dessa forma, o plano terapêutico de cuidados paliativos. Conclusão: A assistência domiciliar se mostrou uma estratégia essencial na atenção ao idoso domiciliado, já que durante o acompanhamento podem ser notados fatores determinantes e de risco de saúde, a fim de contribuir para escolha de terapêuticas adequadas para melhor qualidade em todos os momentos da vida.