O propósito deste estudo é de descrever sobre os lugares dos saberes na enfermagem, desde o seu surgimento no Brasil até os dias atuais, e oferecer uma releitura sobre a trajetória das escolas que preparam para a profissão, alinhadas as principais contribuições teóricas na elaboração do conceito de cultura escolar. Nesta perspectiva, buscou-se assimilar os conteúdos estuados e identificar as características predominantes da cultura escolar nas instituições de ensino da Enfermagem. O trabalho consiste em uma revisão bibliográfica, com buscas publicadas nas bases de dados nacionais ligadas às Ciências da Educação e na BVS (Biblioteca Virtual em Saúde). Diante do contexto apresentado, ficou evidenciado que a cultura escolar das instituições de ensino da enfermagem não é algo fixo, que segue um discurso padronizado e baseado somente na legislação, tornando necessário analisar as relações intra e extraescolares. Dos elementos predominantes na cultura escolar estão a inconstância na organização das escolas de enfermagem, que sempre tiveram seus currículos adaptados as necessidades socio, política e econômicas do país, currículo que propõe estímulo a responsabilidade social e trabalho em equipe, corpo docente composto por enfermeiros, carga horária e duração do curso capazes de fornecer uma educação teórico pratico de qualidade com disciplinas que desenvolvam comportamentos e habilidades que capacitem formação de profissionais éticos, críticos e reflexivos, capazes de lidar com situações complexas e não subordinados a outras equipes de saúde.