Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
AIDS EM CRIANÇAS MENORES DE CINCO ANOS DE IDADE NA REGIÃO DO NORDESTE BRASILEIRO
Relatoria:
João Victor Barros Alencar
Autores:
- Augusto Cezar Antunes de Araújo Filho
- Raísa Souza Silva
- Seira Gabrielle de Freitas Rocha Damas
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A AIDS é uma doença causada pelo vírus HIV, o qual ataca o sistema imunológico e pode acometer tanto adultos quanto crianças. Cerca de 90% dos casos de AIDS em crianças ocorrem, principalmente, pelo fato de a mãe ser portadora do vírus e a maior incidência de transmissão ocorre durante a gravidez, através do parto ou pela amamentação. OBJETIVO: Descrever o perfil epidemiológico de crianças menores de cinco anos na região nordeste do Brasil. METODOLOGIA: Trata-se de estudo retrospectivo, transversal, com abordagem quantitativa, que utilizou dados secundários do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) sobre crianças notificadas com HIV/AIDS, no período de 2016 a 2020, referentes à região Nordeste, extraídos do site do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). A análise dos dados foi realizada utilizando a estatística descritiva. RESULTADOS: Durante o período analisado, foram registradas 169 crianças com HIV/AIDS na região Nordeste. Em relação à idade, observou-se maior prevalência em crianças de dois anos, 49 casos (29%). No que diz respeito à raça, 123 eram pardos (72,8%). Quanto ao sexo, a maioria das crianças era do sexo feminino, 95 (56,2%). No que se refere ao Estado de residência, observou-se que Pernambuco apresentou o maior número de registros, 39 casos (23,1%). CONCLUSÃO: Diante do exposto, compreende-se que o número de casos de crianças menores de cinco anos de idade com HIV/AIDS diminuiu entre 2016 e 2020. Apesar dessa queda, faz-se necessário o desenvolvimento de ações de saúde que atuem na prevenção da transmissão do HIV, destacando a importância do uso de preservativos no ato sexual e do acompanhamento durante o pré-natal da gestante, sobretudo, as que convivem com HIV, com o objetivo de evitar uma transmissão vertical.