Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
RELATO DE EXPERIÊNCIA DA ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM FRENTE ÀS MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA SEXUAL
Relatoria:
ALANA GONÇALVES XAVIER
Autores:
- Priscyla Geuliane Martins Peixoto Freire
- Mayra Shamara Silva Batista
- Natália Alves de Queiroz
- Flávia Roberta Maria da Silva
- Wilma da Costa Santos
Modalidade:
Pôster
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: A violência sexual diz respeito a qualquer conduta que imponha a mulher presenciar, manter ou participar de relação sexual não desejada, seja por intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, impedindo ou limitando o exercício dos seus direitos sexuais e reprodutivos por meio de coação, chantagem, suborno ou manipulação, conforme estabelece a Lei 11.340/2006, Lei Maria da Penha. Esse agravo pode gerar danos ao seu bem-estar físico, sexual, reprodutivo, emocional, mental e social. Ademais, esse tipo de violência pode ocasionar gravidez indesejada, abortamentos e infecções sexualmente transmissíveis (IST), danos que podem ser acompanhados por sentimento de culpa, vergonha e medo. O Hospital Universitário Ana Bezerra, localizado em Santa Cruz/RN é serviço de referência na assistência às vítimas de violência sexual (mulheres de qualquer faixa etária e meninos até 14 anos). A enfermagem é comprometida com a integralidade do cuidado, promovendo bem-estar biopsicossocial. Assim, diante de uma situação de violência sexual contra a mulher, a enfermagem tem o dever de acolher, notificar e prestar assistência à essas vítimas. OBJETIVO: Relatar a experiência da equipe de enfermagem na assistência às mulheres vítimas de violência sexual. METODOLOGIA: Trata-se de estudo qualitativo descritivo, do tipo relato de experiência da atuação da enfermagem nos casos de violência sexual contra a mulher. RESULTADOS: A enfermagem é a categoria profissional que presta o primeiro atendimento, bem como o acolhimento à mulher vítima de violência sexual, realiza contato com outras categorias profissionais (médico, assistente social, psicólogo e farmacêutico) para que seja realizado o atendimento multiprofissional, preenche a ficha de notificação, encaminha para a realização de exames, explica sobre a profilaxia das IST/AIDS, sana possíveis dúvidas e orienta acerca do seguimento ambulatorial. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A violência contra a mulher configura-se enquanto questão de saúde pública. Tendo em vista as repercussões que o fato pode gerar na vida da vítima, se faz necessário uma assistência humanizada e integral, garantindo o sigilo profissional, bem como a garantia da continuidade do atendimento quando necessário.