Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
AUTOMEDICAÇÃO EM GESTANTES E SUAS REPERCUSSÕES NA VITALIDADE FETAL
Relatoria:
ÉRYCA RESENDE PIRES
Autores:
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Durante a gestação, o corpo feminino sofre intensas mudanças a medida em que seu organismo se adapta ao aumento dos níveis de hormônios e a pressão mecânica oriunda do útero em crescimento. Essas mudanças são necessárias para proteger o organismo materno e proporcionar ao feto um ambiente favorável para o seu desenvolvimento. No entanto, essas alterações podem vir acompanhadas de alguns sinais e sintomas indesejáveis, que variam de intensidade e frequência para cada gestante, sendo muitas vezes minimizadas através do uso de fármacos. Lamentavelmente, muitas gestantes não seguem orientações médicas e/ou do enfermeiro e se automedicam, colocando em risco a vitalidade fetal e aumentando a possibilidade de teratogenicidade e malformações fetais. Este estudo trata-se de uma revisão de literatura com busca em conteúdos provenientes de bibliotecas formais e base de dados virtuais em sites confiáveis sobre a prática da automedicação durante a gestação. As alterações fisiológicas do período gestacional, através de seus sinais e sintomas, associados a uma não aderência da mulher ao pré-natal ou desinteresse da mesma, assim como a dificuldade de acesso aos serviços de saúde induzem a gestante a se automedicar e comprometer o bem-estar materno-fetal. Além disso, a ampla disponibilidade de farmácias e drogaria e o fácil acesso aos medicamentos também propiciam a prática da automedicação. O consumo excessivo de medicamentos sem a prescrição correta causa prejuízos, pois pode mascarar patologias, aumentar o número de erros no diagnóstico de doenças, causar reações graves, efeitos colaterais, alergias e interações medicamentosas, além do uso incorreto da dose, podendo esta ser insuficiente ou excessiva. A educação em saúde é um importante aliado na prevenção a automedicação, principalmente na atenção primária, durante o pré-natal. Seguir orientações dos profissionais de saúde é crucial para uma gestação segura e tranquila, estendendo-se até o parto. Considerando que a automedicação tem se tornado cada vez mais frequente entre as gestantes e o fácil acesso em adquirir alguns fármacos, percebe-se a importância de estudos na área para propagar dados relevantes sobre a maleficência do uso disseminado desses medicamentos para a saúde materno-fetal, fazendo com que estas informações cheguem até a população como um meio eficiente de prevenir a automedicação e seus efeitos deletérios para o feto.